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Bitcoin (BTC) não se beneficia da maior inflação em 41 anos nos EUA e segue em queda brusca na semana, mas flerta com os US$ 40 mil; veja reação de outras criptomoedas

Bitcoin derrapa no rali do final de ano e criptomoedas acompanham

O bitcoin (BTC) segue em queda nesta terça-feira (12) mesmo após a divulgação da maior taxa de inflação em 41 anos nos EUA. A maior criptomoeda do mundo nada contra a maré dos ativos digitais, que ensaiam uma alta nesta noite. 

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Na teoria, uma inflação maior das principais moedas fiduciárias — sem um metal precioso como lastro, como é o caso do dólar ou real — faria do bitcoin a alternativa perfeita para ser a moeda digital do futuro.

O próprio protocolo do BTC torna a moeda deflacionária — em outras palavras, imune à inflação. Mas não é isso que acontece com o bitcoin hoje.

Talvez um dado da inflação dos EUA ajude a entender o comportamento da maior criptomoeda do mundo. 

O índice de preços ao consumidor (CPI, a sigla em inglês) subiu 8,5% nos 12 meses até março. Mas foi o núcleo do CPI, que exclui alimentos e energia, que dominou a atenção dos investidores. Esse indicador subiu apenas 0,3% no mês passado, abaixo da previsão de alta de 0,5%.

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Por volta de 20h20, o BTC avançava 0,5%, cotado a US$ 39.935,20. Confira a variação das principais criptomoedas do mundo:

NomePreço24h %7d %
Bitcoin (BTC)US$ 39.935,20+0,50%-12,89%
Ethereum (ETH)US$ 3.017,85+0,76%-12,33%
Tether (USDT)US$ 1,000,00%+0,01%
BNB (BNB)US$ 412,82+4,14%-7,97%
USD Coin (USDC)US$ 0,9998+0,03%-0,03%

Bitcoin (BTC) em queda de braço com o Fed

Assim como no mundo dos heróis, sobreviver a um desafio não é sinônimo de vitória — até porque o próximo adversário pode ser ainda mais forte.

E no caso do bitcoin não é diferente: sobreviver no patamar de US$ 40 mil é fácil, perto do aperto monetário que o banco central norte-americano fará nos próximos meses.

A alta nos juros por lá deve fazer o retorno dos títulos do Tesouro (Treasury, em inglês) aumentar. Somado a isso, um cenário de incerteza pela frente torna esses ativos, tidos como os mais seguros do mundo, mais atraentes para o investidor.

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Entretanto, na outra ponta — dos ativos de maior risco —, ações e criptomoedas devem perder recursos para esses títulos. Na mesma linha, a retirada de estímulos do Fed, essencial para a valorização do mercado entre 2020 e 2021, deve aprofundar a queda. 

Papo Cripto #016 — Uma aventura no metaverso além do BTC

Valter Rebelo, analista de criptomoedas da Empiricus e convidado do episódio de hoje do Papo Cripto, comenta suas apostas para o metaverso e fala porque Ethereum (ETH), Immutable X (IMX), Polygon (MATIC) e NFTs são a aposta dele para os próximos anos:

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