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Sem fôlego: bitcoin (BTC) opera em alta, mas ainda não volta para os US$ 20 mil; entenda por quê

Investidor pensando sobre mercado de criptomoedas e a queda do bitcoin (BTC).

O bitcoin está parecendo um sedentário que tenta retomar a vida saudável: o BTC até tenta, mas a falta de fôlego impede que a maior criptomoeda do mundo recupere a forma física — que, neste caso, significa se firmar pelo menos no patamar dos US$ 20 mil.

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Apesar do respiro desta sexta-feira (1), o bitcoin ainda sente todo o peso de um Federal Reserve mais agressivo contra a inflação. A semana também não foi tão positiva assim com o noticiário do universo digital, o que limita o avanço de hoje.

Por volta de 20h35, o BTC subia 1,81%, cotado a US$ 19.420,50. Confira a cotação de algumas das principais criptomoedas do mundo:

NomePreço24h %7d %
Bitcoin (BTC)US$ 19.420,50+1,81%-9,11%
Ethereum (ETH)US$ 1.070,63+4,17%-13,50%
Tether (USDT)US$ 0,99890,00%-0,05%
USD Coin (USDC)US$ 1,000,00%-0,04%
BNB (BNB)US$ 217,99+2,01%-9,51%
Fonte: coinmarketcap.com

Uma performance que não dá inveja

Não é de hoje que a vida não anda fácil para o mercado de criptomoedas em geral. O bitcoin, por exemplo, está 71,6% abaixo do topo de US$ 68.600.

Para piorar, o BTC teve o segundo pior primeiro trimestre da história: algo que não acontecia desde 2018, quando a maior criptomoeda do mundo caiu 58,40%. No mesmo período de 2022, o preço do BTC encolheu 58,29%.

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O último mês também foi o pior da história do bitcoin. A queda de 37,9% se consolidou como a mais terrível da história, desbancando maio de 2021, quando o recuo foi de 35,4%.

Bitcoin sente o efeito de uma bomba de fatores

O investidor procura encontrar — às vezes, não sabe onde está — o motivo por trás dessa queda tão vertiginosa. Os pesos responsáveis por afundar o bitcoin vem de dois lugares: o cenário externo e problemas internos das criptomoedas.

Desde o início do ano, o Federal Reserve ameaça aumentar os juros para conter a alta de preços. Isso se concretizou na mais recente reunião do Fomc, o equivalente ao Copom nos EUA, que anunciou o maior aperto monetário em mais de 20 anos. 

Somado a isso, os problemas com projetos em criptografia minaram ainda mais o sentimento dos investidores. Desaparecimento da criptomoeda Terra (LUNA), crise na Celsius e falta de liquidez do mercado foram alguns desses problemas. 

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