Os investidores estão em busca de ar para respirar. Um ano depois do encerramento oficial da era do dinheiro barato nos mercados financeiros, uma temida recessão econômica global parece cada vez mais inevitável.
Primeiro, os principais bancos centrais do planeta demoraram para retirar o excesso de estímulo aos mercados. Agora parecem ter pesado demais a mão no aperto monetário.
Ao longo dos últimos dias, os bancos centrais dos Estados Unidos, da zona do euro, da Inglaterra e da Suíça voltaram a elevar suas respectivas taxas básicas de juros.
E, embora a inflação comece a emitir sinais de trégua, os índices de preços ao consumidor seguem próximos dos níveis mais altos em décadas nos EUA e na Europa.
Ao mesmo tempo, indicadores de varejo e gastos com consumo apontam para uma desaceleração econômica.
É dentro deste contexto que as principais bolsas de valores do mundo operam no vermelho nesta sexta-feira.
Por aqui, entretanto, é possível que os investidores encontrem um pouco de ar para respirar, mesmo que seja só por hoje.
Articuladores do governo eleito trabalham contra o relógio para angariar o apoio de pelo menos 308 deputados para aprovar a PEC da Transição.
Ontem, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adiou para a terça-feira da semana que vem a votação da proposta de emenda à constituição da transição.
Por coincidência ou não, a votação vai ficar para depois da conclusão do julgamento da constitucionalidade do “orçamento secreto” pelo STF.
O placar do julgamento encontra-se no momento em 5 a 4 contra o dispositivo. Restam apenas os votos dos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, previstos para a segunda-feira.
Voltando à PEC, se o impasse não for desfeito, setores do PT consideram a edição de uma medida provisória no primeiro dia do próximo governo Luiz Inácio Lula da Silva para garantir o pagamento dos R$ 600 do Bolsa Família e dos R$ 150 a mais para cada criança de até seis anos.
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Uma boa sexta-feira para você!