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A surpresa negativa da inflação, o alívio dos mercados com o Fed e mais: o que foi notícia nos mercados hoje

Federal Reserve movimenta as bolsas / grandes bancos dos eua

Hoje não teve inflação ou Federal Reserve que impedisse os mercados de terem um dia positivo. O IPCA, divulgado pela manhã, veio acima do esperado pelo mercado; e o presidente do Fed, Jerome Powell, manifestou uma postura dura contra a alta de preços na sua fala ao Congresso americano. Mesmo assim, as bolsas, lá e cá, fecharam em alta.

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O dólar teve um dia de alívio global, e mesmo os juros futuros locais não foram particularmente machucados pela surpresa negativa com a inflação.

O dia começou com grande expectativa dos investidores em torno da fala do presidente do banco central americano na sua sabatina no Senado, após ter sido reconduzido ao cargo. Tanto que as bolsas americanas abriram no vermelho. Mas, por aqui, o Ibovespa já avançava desde o início do pregão.

Após a fala de Powell, que apenas confirmou o que a ata da última reunião de política monetária havia adiantado, os mercados tiveram espaço para um desempenho mais positivo. As bolsas europeias fecharam em alta, e em Nova York, todos os índices fecharam no azul: o Dow Jones avançou 0,51%, o S&P 500 ganhou 0,92%, e o Nasdaq subiu 1,41%.

A bolsa brasileira, por sua vez, apenas acelerou os ganhos, impulsionada pelas commodities. As ações da Petrobras foram beneficiadas pelo reajuste positivo da gasolina e do diesel, promovido pela estatal, e pelas altas de mais de 3% dos contratos futuros mais líquidos de petróleo; as mineradoras e siderúrgicas também ganharam fôlego com a alta do minério de ferro, a despeito da onda de paralisações na extração da commodity devido às chuvas em Minas Gerais.

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Assim, o Ibovespa terminou a sessão com alta de 1,80%, a 103.778 pontos, perto da máxima do dia. Já o dólar à vista fechou em baixa de 1,67%, a R$ 5,5798.

Os juros futuros de prazo mais curto não chegaram a ser pressionados pelos dados de inflação local, ratificando o consenso do mercado de que o Banco Central deve aumentar a Selic em 1,5 ponto percentual na próxima reunião do Comitê de Política Monetária, o Copom, conforme sinalizado no último encontro.

Veja tudo o que movimentou os mercados nesta terça-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.

DE OLHO NA OPERAÇÃO
XP (XPBR31) e Inter (BIDI4) sobem embaladas pela publicação de prévias operacionais; Goldman Sachs vê potencial de valorização de 116,5% em ações da XP. Papéis do Banco Inter (BIDI4) têm dia de volatilidade alta, XP (XPBR31) sobe com força após publicação de dados operacionais favoráveis.

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TUDO PELA LIQUIDEZ
Por que a BR Partners (BRBI11) e a 3 Tentos (TTEN3) preparam ofertas irrisórias de ações – e a Dotz (DOTZ3) estuda trilhar o mesmo caminho. Empresas buscam driblar – dentro das regras – as normas que restringem o acesso de investidores não-qualificados às ações. 

MAIS ALCANCE
Eve, a fabricante do ‘carro voador’ da Embraer (EMBR3), fecha nova parceria com potencial de 200 pedidos para expandir o uso do seu veículo. Parceria comercial com a Falko envolve pedido potencial de 200 aeronaves do tipo eVTOL e a colaboração para o desenvolvimento de uma rede global de operadoras desse tipo de veículo. 

NUSÓCIOS DESAPARECIDOS
B3 ultrapassa a marca dos 4 milhões de investidores, mas onde estão os 7,5 milhões de clientes que receberam os BDRs do Nubank? Mais de 90% dos NuSócios, que receberam um “pedacinho” do banco digital no IPO, ainda não aparecem na conta de novos CPFs na bolsa brasileira.

EFEITOS DA INFLAÇÃO
Inflação e investimentos: 7 fatos sobre a inflação medida pelo IPCA em 2021 que você precisa saber. Analisamos os dados do IPCA e selecionamos os principais pontos sobre a inflação de 2021, além das oportunidades de investimento em meio a esse cenário. 

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