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Perigo iminente? EUA acreditam que Putin invadirá a Ucrânia e mercados globais entram em estado de alerta; Petrobras salta 4% com disparada do petróleo

Presidente da Rússia, Vladimir Putin

Vladimir Putin, presidente da Rússia

A crise entre Estados Unidos e Rússia que vem se desenhando nas últimas semanas parece ter atingido um novo ponto de estresse nesta sexta-feira (11), jogando os mercados internacionais em um novo movimento de aversão ao risco. 

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Segundo informações da imprensa internacional, os Estados Unidos já trabalham com a certeza de que Vladimir Putin, presidente da Rússia, decidiu invadir a Ucrânia. Com a escalada da tensão, os governos do Reino Unido e dos Estados Unidos reforçam a mensagem para que cidadãos saiam do país neste momento. 

Mais cedo, o Secretário de Defesa dos EUA, Antony Blinken, não descartou que uma invasão possa acontecer a qualquer momento, nem mesmo durante os Jogos Olímpicos de Inverno, sediados na China.

A reação dos mercados globais foi imediata. As bolsas em Wall Street renovam mínimas. Por volta das 16h, o Nasdaq recuava 2,24%, o Dow Jones tinha queda de 1,17% e o S&P 500 de 1,60%. O setor energético e de defesa se destacam

O setor de commodities é fortemente impactado pela notícia. Diante da percepção de que uma potencial invasão russa dificulta a oferta de gás e petróleo na região, o barril da commodity - tanto o WTI quanto o Brent - salte 5%. 

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No Brasil, o Ibovespa também acompanha a deterioração do cenário internacional. O principal índice da bolsa brasileira abandonou as máximas, mas ainda avança 0,21%, aos 113.610 pontos. O que sustenta os negócios no azul é o desempenho das ações da Petrobras. Com o petróleo disparando, os papéis da companhia (PETR3/PETR4) passaram a subir cerca de 4%. Acompanhe a nossa cobertura de mercados.

Gráfico mostra a movimentação do Ibovespa no dia

O que mudou?

Segundo o The New York Times, separatistas apoiados pela Rússia realizaram exercícios militares próximos da fronteira, com veículos de artilharia, tanques e blindados, observados pelos oficiais militares russos. 

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O episódio colocou as unidades militares ucranianas em nível alto de alerta. Em entrevista coletiva, a Casa Branca disse ter informações de que Putin irá agir antes do fim da Olimpíada de Inverno, mas que os Estados Unidos estão abertos à negociação em caso de conflito com a Rússia. Em uma potencial invasão, os EUA não descartam o uso de sanções econômicas.

Invasão da Ucrânia: Por que mexe com os mercados

O que o mercado financeiro mais teme é a provável reação em cadeia que pode se originar de um conflito na Ucrânia, como o envolvimento militar dos demais países do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e a interrupção de escoamento de gás natural, petróleo, trigo e grãos.

As consequências de um conflito armado poderia ser mais uma 'bomba' na recuperação da economia global, pressionando ainda mais os indicadores de inflação e ações duras dos bancos centrais.

*conteúdo em atualização

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