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Americanas (AMER3) desaba mais de 13% com resultados do terceiro trimestre no radar e arrasta Via (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3)

Fachada da Americanas; estágio

Fachada da Americanas

Nem a alta das bolsas internacionais e a queda da curva de juros futuros devem ser suficientes para as Lojas Americanas (AMER3) recuperarem as perdas do último trimestre. As ações da varejista registram a maior queda do Ibovespa nesta quinta-feira (20), com rumores de que o balanço do terceiro trimestre venha com números fracos e abaixo do esperado pelos investidores. 

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Por volta das 12h33, as ações da varejista caíam 13,10%, negociadas a R$ 14,28. Na véspera, os papéis também registraram queda de 6,81% no Ibovespa. Na contramão, a bolsa brasileira operava em alta de 0,76% no mesmo horário, impulsionada pela valorização das commodities. Confira o desempenho de mercados hoje.

Além do alinhamento às expectativas do balanço do terceiro trimestre, as incertezas macroeconômicas pressionam as ações da Americanas (AMER3) — e o setor de consumo, em geral. O balanço da varejista deve ser divulgado em 10 de novembro, após o fechamento dos mercados. 

Por fim, as ações das Lojas Americanas encerraram o pregão desta quinta-feira em queda de 13,04%, negociadas a R$ 14,15. O Ibovespa fechou o dia em alta de 0,77%, aos 117.171 pontos.

Confira as maiores quedas do Ibovespa hoje: 

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CÓDIGONOMEULTVAR
AMER3Americanas S.AR$ 14,15-13,04%
VIIA3Via ONR$ 3,03-7,06%
CYRE3Cyrela ONR$ 17,74-3,48%
YDUQ3Yduqs ONR$ 12,20-3,18%
CVCB3CVC ONR$ 6,75-3,16%
Fonte: B3

Cenário macroeconômico pressiona Lojas Americanas (AMER3)

Com poucas perspectivas de que a política de aperto monetário nos EUA dê uma trégua, a aversão ao risco tem se mantido como um dos principais fatores de perda de atratividade aos segmentos ligados ao consumo — entre eles, o varejo. 

Isso porque os papéis dessas companhias são mais sensíveis a temas como juros, recessão econômica e inflação e, consequentemente, reagem mais rapidamente do que outros setores. 

Sendo assim, o BTG Pactual espera que o volume bruto de vendas (GMV, na sigla em inglês) das Lojas Americanas ceda 12% em relação ao mesmo período de 2021. 

O banco ainda prevê um recuo no critério vendas mesmas lojas (SSS) e um Ebitda — lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização — de R$ 579 milhões ante R$ 743 milhões um ano antes, enquanto a receita líquida deve ser 14% menor na mesma base comparativa. 

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"Após um segundo trimestre sólido para a maioria dos varejistas de e-commerce em nosso universo de cobertura, esperamos um terceiro trimestre impactado pelas perspectivas macroeconômicas", escrevem os analistas do BTG. 

Por fim, o banco ressalta que o setor de varejo, em geral, deve apresentar resultados do terceiro trimestre com sinais de recuperação, ainda que em um ritmo mais lento em comparação com os trimestres anteriores. 

E isso deve acontecer por quatro variáveis: 

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