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Ibovespa acelera queda após ata do Fed mostrar postura mais dura contra a inflação; dólar volta a superar os R$ 4,70

Cédula de dólar vista com zoom, focada no logo do Federal Reserve (Fed) | Ibovespa

O clima segue tenso no mercado financeiro mundial. Os temores de que a taxa de juros americana suba mais do que o esperado para controlar a inflação e o prolongamento da guerra na Ucrânia geram incerteza e apreensão nesta quarta-feira (06). 

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A ata da última reunião do Federal Reserve divulgada há pouco confirmou a expectativa de que a instituição irá adotar uma postura mais dura nas próximas reuniões, com a possibilidade de mais de um ajuste de 50 pontos-base. Além disso, a redução da compra de ativos deve ser acelerada. .

Assim, as bolsas americanas voltaram a renovar mínimas e o Nasdaq cai mais de 2%. O Ibovespa acompanha e também opera no vermelho. Por volta das 16h40, o principal índice da bolsa brasileira recuava 0,93%, aos 117.769pontos, se afastando das mínimas com o bom desempenho do setor de mineração e siderurgia. O dólar à vista sobe 0,97%, a R$ 4,7035.

Sinal amarelo do Fed

Ontem, a diretora do Federal Reserve, Lael Brainard, indicada para a vice-presidência do BC americano,afirmou que ações mais fortes podem ser adotadas para enfrentar a inflação alta, principalmente diante de eventos internacionais como os novos lockdowns na China, possivelmente responsáveis por estender os gargalos das cadeias produtivas, e a guerra na Ucrânia. 

Esther George, presidente do Fed do Kansas City e membro votante das reuniões de política monetária, disse que  uma elevação de 50 pontos-base é uma opção a ser considerada diante do cenário. 

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O comentário fez com que as curvas de juros se abrissem ao redor do mundo, movimento também seguido pelo mercado brasileiro. Por aqui também pesam as incertezas em torno da paralisação de servidores do BC, Tesouro e CVM, com reivindicações que podem ampliar os gastos públicos. Além disso, a greve dificulta a divulgação de dados importantes para a tomada de decisões do mercado. 

CÓDIGONOMEULT FEC 
DI1F23DI jan/2312,76%12,72%
DI1F25DI Jan/2511,47%11,32%
DI1F26DI Jan/2611,26%11,12%
DI1F27DI Jan/2711,23%11,07%

Petrobras sem sentido

Após Adriano Pires desistir de assumir o comando da estatal, o futuro da Petrobras segue incerto. 

Na próxima semana acontece a reunião de acionistas para votar o novo conselho da companhia, mas o governo ainda não encontrou substitutos para o lugar do general Silva e Luna na presidência. Por ora, seis nomes aparecem como possíveis candidatos:

As ações da companhia na bolsa, no entanto, acompanham o movimento do petróleo. O preço do barril do Brent, utilizado como referência, recua 1% após mais detalhes sobre a liberação das reservas da Agência Internacional de Energia (AIE).

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Fique sabendo

Sobe e desce do Ibovespa

A alta do dólar abre espaço para que empresas exportadoras como a Suzano, que perderam espaço nos últimos meses, busquem alguma recuperação. A alta do petróleo e do minério de ferro ajuda o setor de commodities em um dia amplamente negativo para o Ibovespa.Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
SUZB3Suzano ONR$ 55,111,74%
PETR3Petrobras ONR$ 35,211,09%
PETR4Petrobras PNR$ 32,670,86%
VALE3Vale ONR$ 95,830,76%
RRRP33R Petroleum ONR$ 43,700,69%

Confira também as maiores quedas da bolsa:

CÓDIGONOMEULTVAR
BIDI11Banco Inter unitR$ 19,42-6,18%
CVCB3CVC ONR$ 16,31-5,61%
LWSA3Locaweb ONR$ 9,45-3,96%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 6,64-3,91%
CASH3Meliuz ONR$ 2,54-3,79%

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