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China injeta ânimo no mercado ao garantir mais estímulos e dólar cai a R$ 4,80; Ibovespa volta aos 110 mil pontos

Investidor tem um binóculo com gráficos do Ibovespa e a bandeira da CHina

A dor de cabeça que atinge o mercado financeiro deu uma trégua nesta segunda-feira (23). Ao invés de preocupações crescentes com uma possível recessão global, o dia foi marcado por otimismo, esperança e, por tabela, apetite por risco nas principais bolsas. 

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A China, que tanto preocupa os investidores, foi quem animou os negócios. Tentando evitar uma crise mais severa, o governo chinês segue ampliando a lista de estímulos à economia. 

Poucos dias após cortar uma de suas taxas de juros de referência, foi a vez de anunciar um pacote de estímulos fiscais para a indústria e medidas que visam a preservar o poder de consumo da população. 

Por ora, funcionou. As empresas produtoras de commodities deixaram de precificar um cenário mais complicado e patrocinaram um dia tranquilo para a bolsa e o câmbio brasileiros. 

O fim da temporada de balanços também trouxe menos volatilidade à B3. O Ibovespa avançou 1,74%, aos 110.345 pontos, enquanto o dólar à vista teve forte queda de 1,41%, a R$ 4,8054, beneficiado pelo fluxo de entrada de capital no país. 

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Em Nova York, onde também se teme uma recessão dos Estados Unidos, o dia foi de ganhos expressivos, com o setor bancário e as empresas de tecnologia puxando a alta das bolsas. 

Mesmo diante de tanto otimismo, ainda é cedo para cravar qual deve ser o humor do mercado nos próximos dias. A ata da última reunião do Federal Reserve, programada para esta semana, deve trazer mais detalhes sobre o que pensam os dirigentes do banco central americano, o que deve alimentar mais uma vez as dúvidas que rondam os negócios.

Esperando pelo melhor

Poucos dias após anunciar um corte na taxa de juros de longo prazo, o governo chinês voltou a mostrar comprometimento com não deixar que a pandemia do coronavírus afete a economia da mesma forma que as ondas anteriores da doença fizeram. 

Dessa vez, o pacote de ajuda veio em forma de um alívio fiscal. O Conselho de Estado aprovou um pacote com 33 medidas, entre elas devolução de impostos na ordem de US$ 21 bilhões, liberação de empréstimos para empresas em dificuldades e redução de tarifas sobre automóveis. 

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Existe estímulo também ao consumo, com o reajuste de auxílios, aposentadorias e seguro desemprego. 

De olho em Davos

O Fórum Econômico Mundial de Davos voltou a ser realizado presencialmente após os dois anos da pandemia do coronavírus, e os investidores ao redor do mundo observam de perto as discussões realizadas pelos principais economistas, chefes de estado e banqueiros centrais. 

Hoje, o destaque ficou com Kristalina Georgieva, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI). 

Em um momento de elevado temor de uma nova recessão, Georgieva se mostrou otimista, mas não descartou que uma desaceleração da economia se torne realidade. 

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Outro destaque do dia foi o relatório que mostrou que a América Latina é o local onde as expectativas de inflação são mais elevadas.  

Sobe e desce do Ibovespa

Confira as maiores altas do dia na bolsa:

CÓDIGONOMEVALORVAR
IRBR3IRB ONR$ 2,849,23%
BRFS3BRF ONR$ 14,234,86%
BBAS3Banco do Brasil ONR$ 38,524,11%
AZUL4Azul PNR$ 21,964,08%
PETR4Petrobras PNR$ 36,223,99%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEVALORVAR
BIDI11Banco Inter unitR$ 14,55-5,03%
QUAL3Qualicorp ONR$ 11,55-4,55%
CVCB3CVC ONR$ 12,05-3,14%
LWSA3Locaweb ONR$ 6,74-2,88%
ENEV3Eneva ONR$ 14,47-2,49%

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