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Dólar interrompe sequência, avança 0,14% e vale R$ 4,81. Euro vale R$ 5,16; confira o que movimentou o câmbio nesta terça-feira

Imagem com conjunto de notas de dólar americano

Entre idas e vindas, o dólar fechou a terça-feira (24) em alta de 0,14%, negociado a R$ 4,5123. O euro seguiu o mesmo caminho, avançou 0,49%, e vale R$ 5,1641.

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A moeda norte-americana teve um dia de grande volatilidade: durante o pré-mercado e por boa parte da manhã registrava recuos, no início da tarde chegou a registrar alta de 0,90% antes de diminuir o ritmo da valorização ao final das negociações

O que mexe com o câmbio por aqui

Considerado uma prévia do índice utilizado pelo Banco Central para definição da sua política monetária, o IPCA-15, do IBGE, teve alta de 0,59%, inferior aos 1,73% de abril. Mesmo assim, a taxa é a mais alta para o mês desde 2016.

No acumulado do ano, a taxa registra um aumento de 4,93%. Já nos últimos 12 meses, a taxa acumula aumento de 12,20%, mais próxima do teto das projeções que estavam em 12,26%. A mediana era de 12,04%.

Ainda na segunda-feira, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, chegou a discutir o movimento dos preços no Brasil e apontou os preços internacionais das commodities como principal entrave para o controle da inflação no Brasil.

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Outro dado divulgado hoje foi a balança comercial, até a terceira semana deste mês. No período, a balança comercial registrou superávit de US$ 523,8 milhões. No acumulado do mês o resultado é positivo em US$ 3,1 bilhões, no ano, o superávit é de US$ 23,3 bilhões.

Por fim, o dia trouxe notícias de um desdobramento importante na relação entre Brasil e China. Representantes dos dois países anunciaram a conclusão das negociações para que o país asiático possa importar uma série de produtos agrícolas brasileiros. Além disso, foram retomadas as exportações de carne bovina brasileira aos chineses. 

O dólar fixou sua máxima nos R$ 4,8535, ao passo que a mínima ficou em R$ 4,7765. Já o euro operou no intervalo entre R$ 5,1965 e R$ 5,1079.

E lá fora

Com o impacto dos lockdowns na China na atividade econômica global ocupando importante espaço nas discussões, os destaques do dia ficaram por conta das preocupações com a política monetária na Europa e nos Estados Unidos.

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A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, defendeu a posição da autoridade monetária de primeiro encerrar seu programa de recompra de ativos para depois discutir os juros. Segundo ela, o BCE busca cuidar da estabilidade e da previsibilidade da política monetária através do seu forward guidance, que vem sendo seguido.

Lagarde afastou a possibilidade de uma recessão na região, mas também ressaltou que não enxerga uma situação de demanda excessivamente forte. Assim, para Lagarde, o BCE deve continuar a se movimentar na direção certa, mas sem pânico ou pressa.

A presidente do BCE ainda aproveitou para destacar que o euro está em uma posição bastante diferente do dólar, e que por isso a autoridade monetária não estaria atrasada no ajuste.

Falando em dólar, do outro lado do Atlântico, o Federal Reserve de Chicago divulgou seu índice de atividade nacional, que pulou de +0,36, em março, para +0,47 em abril. Apesar da melhora, o resultado frustrou as expectativas dos analistas, que esperavam recuperação mais robusta.

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Ainda nos Estados Unidos, o Bank of America (BofA) publicou, através do BofA Global Research, dois relatórios que tratam da economia por lá. O primeiro, diz respeito a política chinesa de lockdowns e ressalta que os principais impactos para os norte-americanos estarão relacionados aos dados de inflação e comércio.

O BofA espera que o Federal Reserve siga o curso da sua política monetária sem grandes alterações, pelo menos até setembro, quando a autoridade monetária deve ter um melhor entendimento dos desdobramentos causados pelos problemas na China.

Em outro relatório, o BofA ressalta que o risco de estagflação para a economia norte-americana é crescente, inclusive citando que seus analistas revisaram recentemente as projeções de inflação, para cima e de crescimento, para baixo.

Neste cenário, o DXY recuou, indicando que o dólar perde força na comparação com moedas consideradas ‘pares’, como é o caso do euro, da libra e do iene.

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Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados para acompanhar o desempenho de bolsa, dólar e juros hoje. Confira também o fechamento dos principais contratos de DI:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F23DI jan/2313,41%13,27%
DI1F25DI Jan/2512,26%12,04%
DI1F26DI Jan/2612,04%11,83%
DI1F27DI Jan/2712,01%11,80%
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