Os investidores voltaram a sonhar com a possibilidade de uma privatização da Copel (CPLE3), empresa paranaense de energia.
Na noite de ontem, a companhia informou ter recebido uma carta do seu acionista controlador, o governo do Paraná, com indicações sobre o início de um estudo para uma "potencial operação no mercado de capitais".
As ações CPLE3 reagiram positivamente na bolsa, com os papéis chegando a subir mais de 10% na máxima, a R$ 8,05, e encerraram o dia com alta de 10,98%, a R$ 7,78.
Embora os investidores elevem as perspectivas de uma eventual privatização, o documento não deixa claro qual é a operação estudada pelo governo.
A carta apenas informa sobre estudos para "otimizar o investimento do Estado do Paraná na Copel, preservando participação societária relevante na Companhia".
Atualmente, o estado possui cerca de 69,7% das ações ordinárias e 31,1% do capital total da empresa.
Para os analistas do Itaú BBA, a operação mais provável é que o controlador analise a possibilidade de vender uma fatia excedente ao necessário para manter o controle da companhia, semelhante ao que aconteceu com a Eletrobras, mas ainda está cedo para falar sobre uma eventual privatização.