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Como nos (nem tão) velhos tempos, commodities salvam o Ibovespa e índice sobe mais de 2%; dólar cai a R$ 5,09

Commodities Meninas Super Poderosas Aço Petróleo Frigorífico

Lembra como as coisas pareciam mais fáceis no primeiro trimestre de 2022?

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Nem faz tanto tempo assim, mas os últimos meses foram tão difíceis e marcados por uma mudança tão abrupta no humor dos investidores que parece quase coisa de outra Era lembrar os dias em que a bolsa brasileira e o câmbio eram amplamente favorecidos pela injeção de dinheiro gringo na B3 em direção às commodities. 

Mas nos últimos dias, especialmente nesta terça-feira (23), o pregão pareceu seguir “como nos (nem tão) velhos tempos”. 

Depois da pausa brusca, os investidores internacionais parecem ter voltado a aportar uma fatia do seu portfólio no Brasil e, mais precisamente,  nas empresas de commodities — hoje foram elas que sustentaram a alta vista na B3. 

De um lado, o governo chinês mostra vontade de continuar estimulando a economia em um momento delicado, favorecendo o minério de ferro. De outro,  o Ministro da Energia da Árabia Saudita, Abdulaziz bin Salman, afirmou que existe a possibilidade da Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) cortar a produção em breve.

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Commodities em alta é quase sinônimo de dia de ganhos na B3. Sorte do Ibovespa, que escapou da cautela que toma conta dos mercados antes do simpósio de Jackson Hole, e subiu 2,13%, aos 112.857 pontos. O dólar à vista caiu 1,31%, cotado a R$ 5,0990 — uma cotação superior ao valor do euro,já que a moeda europeia ronda as mínimas após as seguidas crises recentes. 

A cautela prevalece

Enquanto o Ibovespa conseguia surfar o bom dia para as commodities, as bolsas em Wall Street continuaram temerosas do que Jerome Powell pode estar preparando para o seu discurso da próxima sexta-feira, no simpósio de Jackson Hole. 

Dados da economia também deixaram a desejar. O índice do gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) caiu a 45 pontos em agosto, indicando uma retração na economia - sempre quando o índice fica abaixo dos 50 pontos. Essa é a taxa mínima em 27 meses. O PMI da indústria ficou em 51,3 pontos, em agosto, abaixo das expectativas dos analistas. 

Em compasso de espera, Wall Street encerrou o dia com oscilações mínimas, mas negativas. O Dow Jones recuou 0,47%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq caíram 0,22% e 0,01%, respectivamente. 

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Sobe e desce do Ibovespa

A chegada de Sergio Rial ao comando da Americanas (AMER3) fez com que a varejista desbancasse com folga os demais ativos do Ibovespa pelo segundo dia consecutivo. Depois de subir mais de 20% na segunda-feira (23), as ações da varejista aproveitaram a queda dos juros futuros para ampliar os ganhos da véspera. 

Na sequência, as siderúrgicas foram favorecidas pela alta do minério na China e perspectivas mais favoráveis à economia chinesa. Confira as maiores altas do dia na bolsa:

CÓDIGONOMEVALORVAR
AMER3Americanas S.AR$ 18,4015,29%
USIM5Usiminas PNAR$ 9,699,49%
CSNA3CSN ONR$ 16,279,49%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 4,148,38%
AZUL4Azul PNR$ 16,917,71%

Confira também as maiores queda do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
MULT3Multiplan ONR$ 25,11-2,52%
CCRO3CCR ONR$ 13,98-1,62%
ENGI11Engie unitsR$ 45,83-1,48%
IGTI11Iguatemi ONR$ 20,45-1,35%
JBSS3JBS ONR$ 31,41-1,16%
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