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Após manhã de queda, Ibovespa se firma em alta com ajuda das commodities e melhora em NY; dólar vai a R$ 5,32

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Com a agenda local esvaziada, o olhar dos investidores fica concentrado no exterior nesta sexta-feira (04). Além da repercussão do balanço surpreendente da Amazon, o dia deve ser marcado pela reação do mercado ao relatório de emprego dos Estados Unidos, o payroll. 

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Os analistas projetavam um impacto maior da variante ômicron na geração de vagas, mas o mercado de trabalho mostrou resiliência, gerando 467 mil novos postos – a estimativa era de 150 mil. 

Com o mercado de trabalho aquecido e o consenso de que o Federal Reserve deve começar a elevar a taxa de juros já na próxima reunião, os investidores começam a recalibrar as suas apostas para o tamanho do ajuste, aumentando as chances de uma elevação entre 0,25 e 0,50 pontos percentuais. 

A divulgação dos dados trouxe instabilidade aos mercados. As bolsas americanas chegaram a abrir o dia em queda, mas agora operam em alta. As bolsas europeias acompanharam o movimento e o Ibovespa passou a renovar mínimas, mas reduziu o ritmo de queda na última hora. 

Após a forte queda dos juros futuros ontem, em reação à decisão do Banco Central brasileiro de reduzir o ritmo de ajuste da taxa Selic, as principais taxas operam em forte alta, também pressionadas pelos dados americanos. Além disso, a PEC dos combustíveis apresentada no Congresso traz novas preocupações para o cenário fiscal, com um impacto fiscal que pode chegar a R$ 100 bilhões.

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Depois da manhã volátil, o Ibovespa se firmou no positivio, apoiado no avanço das empresas ligadas ao setor de petróleo. Por volta das 17h o principal índice da bolsa brasileira recuava 0,26%, aos 111.988 pontos. O dólar à vista fechou o pregão em queda de 0,50%, a R$ 5,3220. Confira a movimentação dos principais contratos de DI:

CÓDIGONOMETAXAFEC 
DI1F23DI jan/2311,99%11,90%
DI1F25DI Jan/2511,08%10,86%
DI1F26DI Jan/2611,08%10,84%
DI1F27DI Jan/2711,21%10,95%

Petróleo em alta

Uma série de fatores geopolíticos e ambientais levaram o barril de petróleo a bater a sua máxima em sete anos nesta sexta-feira. Por volta das 12h30, o petróleo WTI e o Brent subiam cerca de 2,90%, acima dos US$ 90. 

O mercado está preocupado com possíveis interrupções na oferta. As tensões entre Rússia e Ucrânia se arrastam pelas últimas semanas e uma tempestade de inverno nos Estados Unidos teve impacto no consumo de energia de duas regiões importantes nos últimos dias. 

O avanço da commodity impulsiona as empresas petroleiras, que dominam as maiores altas do dia. 

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Sobe e desce do Ibovespa

O principal destaque fica justamente com as empresas que acompanham a alta do petróleo no mercado internacional. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVAR
PRIO3PetroRio ONR$ 23,975,41%
CIEL3Cielo ONR$ 2,294,57%
RRRP33R Petroleum ONR$ 37,572,93%
PETR4Petrobras PNR$ 32,792,25%
BRKM5Braskem PNAR$ 52,191,58%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEVALORVAR
ECOR3Ecorodovias ONR$ 7,07-7,94%
EZTC3EZTEC ONR$ 19,23-5,97%
YDUQ3Yduqs ONR$ 21,11-6,09%
JHSF3JHSF ONR$ 5,85-6,10%
PCAR3GPA ONR$ 21,16-5,79%
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