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Crise internacional piora com possível invasão russa na quarta-feira e bolsas recuam; dólar segue em queda

O presidente da Rússia, Vladimir Putin

Vladimir Putin, presidente da Rússia

O fim da semana passada inaugurou um novo capítulo nas tensões entre Estados Unidos e Rússia, com a certeza de uma potencial invasão à Ucrânia. A segunda-feira (14), no entanto, começa com os ânimos menos agitados, e a crise divide espaço com os próximos passos do Federal Reserve. 

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As bolsas americanas reduziram a queda após indicação de que o governo russo pretende negociar antes de decidir por uma invasão da Ucrânia, mas o movimento não se sustentou ao longo da tarde. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky informou que o país se prepara para um ataque russo na próxima quarta-feira (16). 

A informação, assim que divulgada, minou a leve recuperação em Wall Street e jogou as bolsas no vermelho. Por aqui, o fluxo estrangeiro segue sendo o principal alívio para os negócios locais, mas o Ibovespa também passou a operar em queda com o conturbado cenário externo. 

Por volta das 16h15, o principal índice da B3 recuava 0,12%, aos 113.413 pontos. O dólar à vista recua 0,39%, a R$ 5,2222, longe das mínimas. No mercado de juros, o dia é de alta:

CÓDIGONOMEULT FEC 
DI1F23DI jan/2312,46%12,43%
DI1F25DI Jan/2511,41%11,38%
DI1F26DI Jan/2611,28%11,26%
DI1F27DI Jan/2711,32%11,31%

Notícias do leste europeu

As falas do ministro da Defesa da Rússia, Serguei Shoigu, trouxeram algum alívio para os investidores. Ele afirmou que o nível de cooperação atual está perto de zero, mas que o país está aberto para resolver o conflito por vias diplomáticas. Segundo um porta-voz do governo russo, um fator que ajudaria na relação entre os países seria a não-adesão ao Tratado do Atlântico Norte (Otan) por parte da Ucrânia. 

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Para os Estados Unidos e União Europeia, uma possível invasão russa ao país vizinho é “iminente”. 

Também tem lugar para o Fed

Além do cenário nublado por conta de um possível conflito armado, os investidores também seguem de olho nas palavras do Federal Reserve, no aguardo da divulgação da ata da última reunião. 

Nesta manhã, James Bullard, presidente do Fed de St. Louis e membro votante do Fomc, mais uma vez mostrou um posicionamento mais duro com relação ao aperto monetário. Em entrevista à CNBC, Bullard confirmou sua fala da semana passada, repetindo que o Fed deve promover uma elevação de 100 pontos-base até julho.

Sobe e desce do Ibovespa

Como vem sendo tendência nas últimas semanas, setores descontados na bolsa sobressaem nesta segunda-feira (14). Hoje o destaque fica com as ações do varejo.

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As ações da B3 repercutem as prévias operacionais da companhia. A administradora da bolsa brasileira registrou um volume médio diário de R$ 30,652 bilhões em janeiro, um recuo de 17,1% com relação ao mesmo período do ano passado, mas ainda assim um avanço quando comparado com dezembro. Os números de investidores ativos chegaram a 5,050 milhões.

Confira as maiores altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETZ3Petz ONR$ 17,264,42%
COGN3Cogna ONR$ 2,413,43%
B3SA3B3 ONR$ 14,373,23%
ALPA4Alpargatas PNR$ 27,923,06%
DXCO3Dexco ONR$ 13,722,85%

Depois da forte alta da última sexta-feira (11), pegando carona na tensão crescente na Ucrânia, as ações da Petrobras devolvem parte dos ganhos. Com o risco de uma invasão iminente atenuado, o barril do petróleo opera tem leve recuo nesta manhã. Confira as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
MRFG3Marfrig ONR$ 22,47-2,09%
PETR4Petrobras PNR$ 33,40-1,07%
PETR3Petrobras ONR$ 36,85-0,94%
BRAP4Bradespar PNR$ 31,03-0,77%
BBDC4Bradesco PNR$ 20,99-0,71%
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