O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 2,0% no segundo trimestre de 2021 comparado ao trimestre anterior, segundo a primeira leitura do dado divulgada nesta sexta-feira (30) pela agência de estatísticas Eurostat.
O resultado veio acima da expectativa de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam alta de 1,5% da atividade no período. Na comparação anual, o PIB da zona do euro subiu 13,7% entre abril e junho, ante previsão de avanço de 13,2%.
Alemanha
- O PIB da Alemanha cresceu 1,5% no segundo trimestre de 2021 ante o primeiro trimestre, de acordo com a primeira leitura da dado divulgada nesta sexta-feira, 30, pela agência de estatísticas alemã Destatis. O resultado veio abaixo da expectativa de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam alta de 1,9% no período. No ano, o PIB da Alemanha subiu 9,2% entre abril e junho, ante previsão de avanço de 9,6%.
França
- Na França, o Produto Interno Bruto cresceu 0,9% no segundo trimestre de 2021 em relação ao anterior, segundo Instituto Nacional de Estatísticas e Estudos Econômicos (Insee). Os números vieram levemente acima dada estimativa dos analistas consultados, que era de 0,8%. Na comparação anual, o PIB francês no segundo trimestre registrou salto de 18,7%.
Espanha
- O PIB da Espanha avançou 2,8% no segundo trimestre de 2021 comparado o anterior, segundo dados preliminares publicados nesta sexta-feira, 30, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Na comparação anual, o salto do Produto Interno espanhol no trimestre encerrado em junho foi de 19,8%.
Itália
- O Produto Interno Bruto da Itália cresceu 2,7% no segundo trimestre, segundo dados preliminares divulgados nesta sexta-feira, 30, pelo instituto de estatísticas italiano Istat. O resultado veio em linha com as estimativas do mercado. Na comparação anual, o PIB italiano se expandiu 17,3% entre abril e junho.
Desemprego e inflação
A taxa de desemprego da zona do euro caiu de 8,0% em maio para 7,7% em junho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 30, pela Eurostat. O resultado de junho ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam o desemprego em 7,9%.
A agência de estatísticas estima que havia 12,517 milhões de desempregados na zona do euro em junho. Em relação a maio, o número de pessoas sem emprego na região teve queda de 423 mil.
Já o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro acelerou de 1,9% em junho para 2,2% em julho, no acumulado em 12 meses.
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A inflação, portanto, ficou acima da meta de 2% do Banco Central Europeu (BCE) e alcançou o maior nível desde outubro de 2018. Analistas consultados previam alta de 2,0%.
O núcleo do CPI, que desconsidera os preços de energia e de alimentos, registrou alta anual de 0,7% em julho.
- Com informações do Dow Jones Newswires