O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta segunda-feira (8) que está discutindo novas parcelas para o auxílio emergencial. Ele afirmou que o benefício tem um “limite”, mas que está em conversas com os presidentes da Câmara e do Senado por meio de sua equipe econômica.
As últimas parcelas do auxílio foram pagas em dezembro do ano passado para 64 milhões de pessoas. Entretanto, o ministro da Economia Paulo Guedes disse que a nova rodada do benefício será restrita a metade desse contingente.
Parcelas menores
A equipe econômica considera “mais viável” o pagamento no valor de R$ 200 para a parcela da população que já recebe o Bolsa Família e os que estão na fila de espera do benefício social.
Em conversa com apoiadores, ele voltou a criticar as medidas de fechamento dos estabelecimentos durante a pandemia. Segundo o presidente, a economia está se recuperando. “A economia já está cambaleando, saindo do sufoco. Aquela política do ‘fique em casa, a economia a gente vê depois’, muita gente perdeu o emprego. Perdeu o ganha pão dele. Não interessa se tinha carteira ou não tinha”, afirmou.
“O auxílio emergencial tem um limite. Já se fala em possíveis novas parcelas do auxílio emergencial”, disse. Ele citou o aumento dos produtos da cesta básica. “Agora outra coisa também é complicado, os produtos da cesta básica, em especial os alimentos mais essenciais, arroz, óleo de soja, subiram em média 20%. Então o povo está empobrecendo, perdendo seu poder de compra”, afirma.
Conversa com Lira entre hoje e amanhã
Para Bolsonaro, a busca por uma alternativa para a situação da população não é responsabilidade apenas do presidente. Entre hoje e amanhã, ele deve se reunir com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para discutir novas parcelas do auxílio.
“Devemos procurar uma solução para isso. Não passa apenas pelo presidente da República. Hoje conversei por telefone com o novo presidente da Câmara e devemos nos encontrar nas próximas horas, no máximo, amanhã ele quer resolver também. Agora, são soluções que não são fáceis de resolver”, afirma Bolsonaro.
*Com informações do Estadão Conteúdo