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Bolsonaro faz discurso politicamente moderado na ONU, mas alfineta governadores e prefeitos e defende ‘tratamento precoce’

Bolsonaro discursa na Assembleia Geral da ONU, em setembro de 2019.

O presidente Jair Bolsonaro iniciou os debates da 76ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas com um discurso moderado, do ponto de vista político, ao não atacar as instituições e defender a preservação ambiental e as metas de combate às mudanças climáticas.

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Entretanto, Bolsonaro atribuiu a inflação acelerada às ações de isolamento social tentadas por governadores e prefeitos nos últimos meses como forma de tentar deter a pandemia de covid-19.

O presidente também declarou-se contrário ao passaporte sanitário e defendeu valores de seus apoiadores, como o tratamento precoce para a covid-19, citando o próprio exemplo, além de ter citado uma suposta ameaça do socialismo no país.

O mercado financeiro local não reagiu à fala de Bolsonaro. Perto das 11h, quando o discurso terminou, o índice Ibovespa subia 0,5% e o dólar operava em leve alta (+0,2%), na faixa de R$ 5,33.

Tradição histórica

Por tradição, todos os anos o discurso inaugural do evento cabe ao representante brasileiro. Apesar de não se tratar de uma regra escrita, a deferência ao Brasil remonta a 1947, quando o diplomata Oswaldo Aranha presidiu a 1ª Sessão Especial da Assembleia.

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Depois de Bolsonaro, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deu sequência ao "debate". O que a ONU chama de "debate", porém, é uma maratona de discursos de dezenas de chefes de Estado e de governo que começou hoje e se estenderá por todo o restante da semana.

Confira a íntegra do discurso no link a seguir:

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