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Mais R$ 4,2 milhões para a conta: Petrobras (PETR4) conclui venda de ativos na Bacia Potiguar para Aguila Energia

Fachada de prédio da Petrobras (PETR3 e PETR4) | Dividendos

Fachada de prédio da Petrobras

A Petrobras (PETR4 e PETR3) deu mais um passo em seu programa de desinvestimentos e, em conjunto com a Sonangol, concluiu a venda para a Aguila Energia da participação no bloco exploratório terrestre POT-T-794, pertencente à concessão BT-POT-55A, localizada na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte. 

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O negócio está avaliado em US$ 750 mil - ou cerca R$ 4,2 milhões no câmbio atual. Do total, US$ 150 mil serão pagos nesta data e US$ 600 mil no fechamento da transação.

A Petrobras detém 70% de participação no bloco, enquanto a Sonangol controla os 30% restantes. 

Segundo a estatal, a operação faz parte de uma estratégia que inclui gestão de portfólio e melhoria de alocação de capital da empresa.  

Desinvestimentos à todo vapor

Na semana passada, a Petrobras havia informado a venda de suas participações em 11 concessões de campos terrestres no estado de Sergipe, por US$ 1,1 bilhão.

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Os ativos estão localizados no Polo Carmópolis, que engloba diversos municípios sergipanos; os campos já contam com infraestrutura de processamento, escoamento, armazenamento e transporte. De janeiro a novembro de 2021, a área teve produção média diária de 7,6 mil barris de óleo e de 43 mil metros cúbicos de gás.

A operação será fechada em três parcelas: a Petrobras receberá, de imediato, US$ 275 milhões da Carmo Energy, a compradora dos ativos; outros US$ 550 milhões serão enviados no fechamento. Os US$ 275 milhões restantes serão pagos 12 meses após a conclusão da venda.

Petrobras: foco no pré-sal

A estratégia da Petrobras é amplamente conhecida pelo mercado: a estatal pretende ser uma produtora e exploradora de petróleo em águas profundas, com destaque para a região do pré-sal. Dito isso, as participações da empresa em campos terrestres e ativos de refino estão sendo colocadas à venda ao longo dos últimos anos.

A ideia é especializar a empresa na atividade em que ela tem grande eficiência operacional e expertise elevada; em paralelo, a venda dos ativos não-centrais contribui para a queda do endividamento da companhia e redução de seus níveis de alavancagem.

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