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Com ajuda de balanço, EDP Brasil (ENBR3) se salva da queda da bolsa hoje; ação pode subir quase 25%, indica Credit Suisse

Veja os destaques financeiros da EDP Brasil no terceiro trimestre.

Em mais um dia de forte queda na bolsa, as ações brasileiras lutaram contra a correnteza em busca de alguma valorização nesta terça-feira (26). Uma delas, a EDP Energias do Brasil (ENBR3), ganhou um impulso extra e garantiu um bom desempenho no pregão.

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As ações da companhia tiveram a maior alta do Ibovespa no dia, fechando com valorização de 2,23%, a R$ 19,67. Além da EDP, outras empresas do setor elétrico também apareceram entre as maiores altas do índice acionário hoje.

A “ajudinha” em questão foi fornecida por um balanço do terceiro trimestre recheado de altas para cifras já impressionantes. A companhia divulgou ontem (25) à noite resultados que, como indicam as ações, agradaram os investidores.

Veja os destaques financeiros da EDP Brasil, na comparação com o mesmo período de 2020:

Além do balanço, outra notícia que anima o mercado é o início de um novo programa de recompra de ações. A empresa anunciou, também na segunda-feira, o cancelamento de 25,6 milhões de papéis próprios que detém em sua tesouraria para liberar espaço para a compra de até 23,5 milhões de novos ativos.

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Analistas apontam potencial de alta para os papéis

Os analistas do Credit Suisse também gostaram dos números reportados pela empresa e mantém a classificação outperform, que equivale à recomendação de compra, para a EDP Brasil.

O banco de investimentos define um preço-alvo de R$ 24,60 para os papéis ENBR3 nos próximos 12 meses. A cifra representa um potencial de alta de quase 25% em relação à cotação atual.

Na visão do Credit Suisse, os resultados animadores refletem o desempenho acima do esperado pelo segmento de geração, especialmente na unidade do Pecém, e bons volumes também na distribuição de energia.

Com a recuperação da atividade econômica, o volume de energia distribuída pelas concessionárias da empresa em São Paulo e no Espírito Santo cresceu 4,2% na comparação com o terceiro trimestre.

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Os lucros da companhia também ganharam um impulso de reajustes tarifários, conforme destacam os analistas. Na unidade do Espírito Santo, a tarifa média ficou 9,75% mais cara para o consumidor, com aumento de 46% na “parcela B”, que engloba os custos gerenciáveis pela distribuidora.

Em São Paulo a tarifa para os consumidores ficou ainda mais salgada e subiu 12,47%, mas o aumento na fatia distribuidora foi menor, com 32,6%.

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