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A crônica de uma saída anunciada: BNDES vende 12% de sua participação na JBS (JBSS3) e inicia desinvestimento

Logo da JBS na parte externa de um prédio

Logo da JBS na parte externa de um prédio

O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, nunca fez segredo de sua intenção de zerar a participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social no frigorífico JBS (JBSS3).

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Pois o processo de desinvestimento do banco de fomento na maior empresa de proteínas do mundo começou hoje.

O BNDES se desfez de 70 milhões de ações em uma operação de block trade coordenada pelo Bank of America e realizada na manhã de hoje.

Negócio de mais de R$ 2,6 bilhões

Os papéis foram vendidos a R$ 38,01 cada. Trata-se de um desconto de pouco menos de 0,5% em relação ao fechamento de ontem (R$ 38,19), quando as ações dos frigoríficos foram especialmente beneficiadas pela liberação das exportações de carne bovina brasileira à China.

Isto significa que o BNDES levantou R$ 2,66 bilhões com a venda. O volume leiloado equivale a 2,95% de JBSS3 em circulação e a 12% da posição acionária do BNDES na empresa da família Batista.

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Segundo o Brazil Journal, que antecipou a notícia, o banco de fomento teria pedido propostas contendo um desconto máximo de 2% em relação ao preço de fechamento de JBSS3 ontem.

JBSS3 subiu mais de 63% em 2021

As ações da JBS subiram mais de 63% no decorrer de 2021 e encontram-se próximas de seu pico histórico.

Com a operação de hoje, o BNDES, que agora detém pouco mais de 21,5% das ações da JBS, terá que esperar pelo menos 90 dias antes de realização uma nova venda em bloco de JBSS3.

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