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Com crédito tributário, Ambev lucra quase R$ 3 bilhões no segundo trimestre

A venda de bebidas foi bastante afetada pela pandemia de covid-19. Afinal, com bares e restaurantes fechados ou com horários restritos, e as pessoas passando mais tempo em casa, a cervejinha do happy hour foi suspensa, em muitos casos.

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Mas esse período de seca parece estar ficando para trás. Pelo menos é essa a impressão passada pelos números da Ambev no segundo trimestre de 2021.

A fabricante de bebidas teve lucro líquido de R$ 2,9 bilhões no período, alta de 130% na comparação com o segundo trimestre de 2020. No critério ajustado, o avanço foi de quase 116%.

É bem verdade que este número teve um impacto positivo importante de um crédito tributário de R$ 1,6 bilhão, contabilizado no balanço. A Ambev explica que o número é resultado da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de considerar inconstitucional a inclusão do ICMS na base de cobrança do PIS/Cofins.

Assim, o lucro ficou bastante acima da projeção do mercado, que era de R$ 1,976 bilhão, segundo o consenso Bloomberg.

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No primeiro semestre, o lucro acumulado pela empresa é de R$ 5,6 bilhões, no critério contábil, e de R$ 5,7 bilhões no ajustado, crescimento superior a 120% na comparação com 2020.

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O Ebitda ajustado da Ambev fechou o período entre abril e junho em R$ 5,289 bilhões, um avanço reportado de 58%, e orgânico de 24%. O número também ficou acima das projeções, que eram de R$ 4,3 bilhões.

A receita líquida da Ambev ficou em R$ 15,7 bilhões no trimestre, um crescimento superior a 35% na comparação anual.

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Em seus comentários sobre os números, a Ambev destaca que o volume de 39,8 milhões de hectolitros produzidos no segundo trimestre foi o maior da história para o período, com crescimento de 19% na comparação anual.

“Ao olhar para os volumes consolidados de 12 meses acumulados, estamos agora nos níveis mais altos de todos os tempos, 5 milhões de hectolitros acima do nosso pico em 2015”

Jean Jereissati, CEO da Ambev

Destaque para o crescimento dos volumes no mercado América Central e Caribe, de 62,7% na comparação anual. No Brasil, o aumento foi de 15,7%, na mesma base de comparação.

No primeiro semestre, o volume consolidado cresceu 15%, para 83,3 milhões de hectolitros.

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Se olharmos só para a produção de cerveja, principal produto da Ambev, o crescimento no segundo trimestre, levando em conta o mercado brasileiro, foi de 12% em relação ao mesmo período de 2020.

A empresa destaca dois pontos no mercado local de cervejas. Segundo a Ambev, as inovações já representam 20% do faturamento, lideradas pela marca Brahma Duplo Malte. E as marcas premium tiveram crescimento de 35% no período.

Enquanto isso, os volumes de bebidas não alcoólicas da Ambev no Brasil cresceram mais que o dobro em relação à cerveja, com 26% em relação ao segundo trimestre do ano passado.

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