Sua calça jeans favorita já não fecha mais na cintura? Saiba que você não está sozinho. Segundo um estudo do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP, um em cada cinco brasileiros ganhou peso durante a pandemia.
Além das roupas e dos parentes, que com certeza já notaram os quilos extras, as academias também estão de olho em como lucrar com o retorno das atividades físicas.
A Smart Fit indicou um possível caminho: o da bolsa de valores. A rede de academias já chegou com uma alta de 30% logo na estreia e acendeu o sinal para outras empresas do setor.
Ação da Smart Fit (SMFT3) ainda vale a pena depois do IPO? Confira nesta análise exclusiva e inscreva-se no canal do Seu Dinheiro no Youtube:
Uma delas é a rival Bluefit, que protocolou, na última sexta-feira (30), um pedido de Oferta Pública Inicial (IPO, da sigla em inglês) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A oferta mista — ou seja, com uma parcela primária, que vai para o caixa da empresa, e uma secundária, destinada aos acionistas que vendem suas participações — será coordenada pela XP.
A rede de academias busca recursos para impulsionar seu crescimento orgânico com a abertura de novas filiais pelo Brasil e pela aquisição de novas franquias.
Conheça a Bluefit
A companhia é, segundo o prospecto da oferta, a segunda maior rede de academias de baixo custo do país. Atualmente com 102 unidades — sendo 61 próprias e 41 franquias — a empresa conta com cerca de 200 mil clientes ativos em 15 estados brasileiros e no Distrito Federal.
“Acreditamos ser uma das líderes do mercado fitness no Brasil”, afirma no documento. Para permanecer na posição, a Bluefit aposta em seu modelo de negócio, baseado em cinco elementos:
- Presença nas cinco regiões do país;
- Horário de funcionamento estendido (24 horas por dia nos dias úteis e também no final de semana em algumas unidades);
- Presença nos centros urbanos;
- Espaços otimizados, equipamentos de última geração e ampla oferta de aulas coletivas;
- Atendimento com foco na experiência do cliente.