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IPCA-15 fica em 0,72% em julho e acumula 8,59% em 12 meses; confira o que pesa na inflação

A inflação medida pelo IPCA-15, prévia do índice oficial, chegou a 0,72% no mês de julho, segundo o IBGE

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Apesar de ter ficado dentro do intervalo de projeções, o IPCA-15 pegou o mercado de surpresa ao superar a mediana de 0,65% estimada pelos economistas, conforme o levantamento do Broadcast.

Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 8,59%, bem acima do teto da inflação perseguida pelo Banco Central, de 5,25% em 2021.

Habitação

Os preços em habitação foram o que mais impactaram a inflação e marcaram alta 2,14% em relação ao levantamento anterior, sendo puxados principalmente pelo aumento da energia elétrica de 3,85% em junho para 4,79% em julho.

O aumento nas contas de energia já é influenciado pelo reajuste da taxa adicional da bandeira vermelha.

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Ainda em Habitação, os preços do gás de botijão e do gás encanado  também subiram, atingindo 3,89% e 2,79% respectivamente.

Alimentação

Comer em casa ficou mais caro desde o último levantamento, a alimentação no domicílio passou de 0,15% em junho, para 0,47% em julho puxada principalmente pelos produtos:

Na alimentação fora do domicílio, no entanto, o movimento foi inverso e desacelerou em relação os meses anteriores.

Transporte

O transporte recuou para 1,07% ante a 1,35% no mês de junho. O maior impacto veio das passagens aéreas, que aumentou 35,64%.

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Nos transportes públicos  que bateram 4,14%, o ônibus urbano subiu 0,16%.

Quanto aos combustíveis, os preços desaceleraram em relação a junho e marcaram 0,38%. Já a gasolina subiu 0,50% em julho e acumula alta de 40,3% em 12 meses

Em seguida, aparecem os grupos de:

E os dois grupos que tiveram deflação (queda de preços):

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O que apontam os analistas

Para o economista Guilherme Sousa, da Ativa Investimentos, o IPCA-15 pegou parte do mercado de surpresa ao ficar acima da mediana projetada.

Quanto ao impacto do resultado na inflação, o economista diz que foram revisadas de 0,81% para 0,89% a expectativa para taxa no mês de julho e de 6% para 6,1% no ano.

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Guilherme aponta que a inflação no próximo semestre também está exposta a crise hídrica. De acordo com último panorama feito pela Organização Nacional do Sistema (ONS), a tendência é que ela se agrave até o final de 2021.

Copom no radar 

Para os analistas do Goldman Sachs o resultado acima do esperado deve levar o Banco Central a subir a taxa de juros na próxima reunião, que acontece nos dias 3 e 4 de agosto.

 “A inflação acima do projetado somada às intensas pressões de custo, o desempenho resiliente da economia e o estímulo fiscal adicional, deve levar o Banco Central a normalizar a taxa de juros mais rapidamente", afirma o Banco.


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