O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que os princípios da reforma tributária são claros: as empresas pagam menos e os "afluentes", referindo-se a investidores super ricos, pagam mais.
Feito durante evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), junto com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o comentário refere-se à proposta de tributar a distribuição de dividendos em 20% para desonerar o imposto de renda cobrado da pessoa jurídica.
Guedes abriu, em sua participação, a possibilidade de elevar o teto de isenção na tributação de dividendos, por ora previsto em R$ 20 mil, de modo a não prejudicar profissionais liberais.
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"Se precisar subir mais um pouquinho, sobe mais um pouco. Não quero mexer com dentista, médico, profissional liberal, não queremos atingir a classe média, nada disso. Queremos tributar os mais afluentes e desonerar as empresas e assalariados", afirmou Guedes.
Durante o evento, Guedes voltou a reconhecer que a primeira versão da reforma do Imposto de Renda, que recebeu fortes críticas do setor privado, tinha erros na calibragem de alíquotas.
"Não temos compromisso com o erro", assinalou o ministro, atribuindo erros na dose das alíquotas ao que chamou de maquina "treinada para arrecadar".
O titular da equipe econômica manifestou confiança no avanço da agenda reformista, com aprovação até o fim do ano da privatização dos Correios e da reforma administrativa, além da reforma tributária.
Ele assegurou ainda que o governo não vai colocar em risco a retomada do crescimento econômico sustentável.