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Guedes diz que governo tem ‘olhar especial’ para vulneráveis e destaca criação de empregos

Paulo Guedes

O ex-ministro da Economia, Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, repetiu nesta quarta-feira que o governo tem um "olhar especial" para os trabalhadores mais vulneráveis e voltou a citar os estudos para lançamento em breve do Bônus de Inclusão Produtiva e o de Qualificação (BIP e BIQ). "Queremos evitar o efeito cicatriz dos jovens que estão chegando ao mercado de trabalho e não encontram empregos. No BIP, governo vai pagar R$ 300 de um lado, e as empresas R$ 300 de outro lado, pagando para darem cursos de qualificação. O jovem será treinado para desempenhar o papel que depois será o seu emprego. Algumas empresas importantes, McDonalds, já têm conversado com governo", adiantou.

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Segundo o ministro, o governo tem os recursos necessários para bancar o programa ainda em 2021. "Temos os recursos para esse ano, mas em vez de lançar um contrato de seis, estamos tentando arrumar fontes para 2022, para que o contrato possa ter um ano, pelo menos", completou.

Guedes voltou a destacar a resiliência da economia brasileira na crise. O ministro voltou a citar os programas lançados pelo governo, como o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm). "Agora essa nova geração de programas ajudarão a empregar também os invisíveis. Não só vamos formalizar o trabalho, como vamos criar uma rampa de ascensão social. O Brasil já atravessou a onda do impacto econômico, agora temos que resistir à covid", concluiu.

O mercado de trabalho formal brasileiro registrou um saldo positivo 120.935 carteiras assinadas em abril, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No acumulado dos quatro primeiros meses de 2021, ao saldo do Caged é positivo em 957.889 vagas.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou nesta quarta-feira o Brasil vem criando novas vagas de emprego em todos os meses desde julho do ano passado. O mercado de trabalho formal brasileiro registrou um saldo positivo 120.935 carteiras assinadas em abril, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No acumulado dos quatro primeiros meses de 2021, ao saldo do Caged é positivo em 957.889 vagas.

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"Chegamos a um total 1,2 milhão de empregos destruídos na primeira onda da pandemia de covid-19 e desde então continuamos uma recuperação que prossegue. Isso totaliza a criação de 2,2 milhões de empregos desde de julho do ano passado. Criamos 1 milhão de empregos nos últimos quatro meses de 2020 e criamos quase 1 milhão nos primeiros quaro meses deste ano", completou o ministro.

Para Guedes, o ritmo de criação de vagas continua, mas foi mais lento em abril devido ao impacto da segunda da pandemia. "Em abril foi o grande impacto, quando as mortes atingiram o pico dessa segunda onda. O distanciamento social e prudência levaram uma retração no ritmo de criação de vagas, mas ainda assim o mercado prossegue forte. Em contrasto com o choque da primeira onda, dessa vez criamos vagas graças também ao avanço das vacinas", acrescentou.

Mais uma vez o ministro defendeu a aprovação de reformas e a vacinação em massa da população. "O Brasil continua comprando e aplicando vacinas para que haja um retorno seguro ao trabalho. Esse ritmo de criação de empregos mostra que os trabalhadores do mercado formal estão conseguindo bons tratamentos e os protocolos de proteção das empresas mais organizadas", destacou.

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