Site icon Seu Dinheiro

Um Dia dos Namorados mais romântico? Pelo menos do ponto vista das vendas, sim

casal carrega sacolas de compras em shopping

A aceleração da vacinação fez com que as vendas retornassem aos patamares pré-pandêmicos, mas a preocupação com a elevação dos preços dos aluguéis pode ser um problema no futuro

O Dia dos Namorados de 2021 deve ser mais "romântico", pelo menos do ponto de vista do comércio. O varejo paulista projeta um acréscimo de 5,7% nas vendas de junho deste ano, em relação a igual período o ano passado, quando houve alta de 2,8%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A previsão é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Mais romântico e mais perfumado. A expectativa é de um aumento de 14,1% nas vendas de itens de perfumaria em junho. A comercialização de roupas e calçados também deve ajudar a puxar as vendas no mês, com uma alta esperada de 3,9%.

Segundo a Fecomercio, esta será a primeira data comemorativa com impacto positivo sobre as vendas mensais do varejo, após prejuízos no mês do Dia das Mães (maio).

A associação estipula que junho ainda não será um mês de recuperação, mas de crescimento na comparação anual, com faturamento na casa dos R$ 69 bilhões, 5,7% superior ao de 2020 e 8,7% ao de 2019.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além do Dia dos Namorados, fatores como uma possível fase flexível para o comércio a partir da segunda quinzena, uma demanda reprimida sobre o consumo e a nova rodada do auxílio emergencial colaboram para a expectativa.

Entre as atividades que compõem o levantamento, a que mais deve faturar é a de Outras Atividades, com expansão de 15,4%, na qual está incluso o grupo de combustíveis.

Mesmo sem auxílio emergencial, haveria crescimento nas vendas, de 3,3% ante junho de 2020, estima a FecomercioSP.

"No geral, junho é um mês de boas expectativas para o varejo. Os fatores positivos devem aumentar a confiança de consumidores e empresários. Apesar disso, também não deixamos de observar as incertezas de um contexto econômico marcado pela volatilidade", diz a instituição em nota.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

*Com informações do Estadão Conteúdo

Leia também:

Exit mobile version