O Banco do Brasil (BBAS3) informou nesta sexta-feira (03) que continuará fazendo parte da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O risco de uma eventual saída se deu após o grupo, em parceria com outras entidades, ter elaborado um manifesto em defesa da democracia.
A princípio o documento não foi bem recebido entre os setores do governo e criaram um clima de indisposição. Hoje, porém, após diálogo entre a Febraban e o Banco do Brasil o caso foi apaziguado.
“Chegamos a um entendimento que é fruto de discussões respeitosas entre as partes e que não inibe a livre expressão de qualquer membro da Federação”, disse Fausto Ribeiro, presidente do Banco do Brasil.
O Banco do Brasil também disse acreditar que “o episódio poderá, ao final, contribuir para reforçar mecanismos internos na Federação que favoreçam o diálogo e reforcem o papel da Febraban como importante agente de desenvolvimento do País”. Embora o Banco do Brasil seja de controle estatal, a instituição tem ações listadas na bolsa de valores (BBAS3).
Entenda o racha
A indisposição começou após um manifesto que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) com o pedido de harmonia entre os três Poderes. A Febraban é signatária do documento.
A princípio, o entendimento do Banco era de que a instituição que representa o setor no País, é privada e está se posicionando de forma política, o que ambos, controlados pelo governo, discordam.