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Bitcoin saindo das sombras: especialistas em finanças perderam o medo de indicar criptomoedas

Imagem de bitcoin com homens se cumprimentando ao fundo

Os solavancos das últimas semanas afastaram muitos investidores menores das criptomoedas. As altas e baixas podem ser demais para o estômago sensível de algumas pessoas, mas não é isso que os consultores financeiros estão olhando.

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Aliás, muito pelo contrário. Um estudo conduzido pela Financial Planning Association (FPA, “Associação de Planejadores Financeiros”, em português) perguntou para 529 consultores financeiros quais seus investimentos e recomendações para este ano.

O resultado mostrou que 14% deles já adicionaram criptomoedas ao portfólio dos seus clientes ou recomendam esse tipo de investimento. Pode parecer pouco, mas no ano passado, esse número era menos de 1,0%. E mais: pelo menos um quarto deles (ou 25%) pretende recomendar ou adicionar o investimento em criptoativos até ano que vem.

Pedido

Essa mudança de visão não veio apenas dos números exorbitantes que as criptomoedas apresentam. Os múltiplos chamaram a atenção também dos clientes, que passaram a não ter tanta preocupação com a volatilidade do mercado.

De acordo com a pesquisa, 52% dos consultores afirmaram que seus clientes perguntaram sobre a volatilidade do mercado nos últimos seis meses.

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Além disso, os clientes também estão preocupados com o avanço dos impostos sobre criptomoedas. O presidente americano, Joe Biden, em seu Orçamento de US$ 6 trilhões para 2022, detalhou que pretende taxar transações de até US$ 10 mil em criptomoedas. 

A pesquisa aponta que 40% dos clientes fizeram perguntas sobre impostos aos seus corretores, bem acima dos 27% no ano de 2020. 

Outros dados

Quanto à recomendação atual, as criptomoedas ainda ocupam o 13º lugar entre os consultores. Entretanto, quando perguntados quais investimentos os corretores devem recomendar ou ficar de olho nos próximos 12 meses, o resultado surpreende. As criptomoedas ocupam o segundo lugar, com 26% das respostas, ficando atrás apenas dos ETFs, com 36% das afirmativas.

E os corretores estão correndo atrás do prejuízo. A pesquisa perguntou qual o conhecimento deles sobre criptomoedas, e 48% respondeu que se sente confortável em conversar sobre o tema, lendo ocasionalmente sobre criptoativos e apenas 4% dos entrevistados respondeu que não conhece e não sabe debater sobre o tema. 

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