Site icon Seu Dinheiro

Ibovespa fecha semana no azul, Nubank valendo bilhões a menos e primeiro ETF cripto dos EUA: veja as principais notícias desta sexta

Pilha de jornais sobre uma mesa | Ibovespa

Pilha de jornais sobre uma mesa

Em uma limousine brilhante, o Ibovespa chegou atrasado para a festa das bolsas globais — mas chegou. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os balanços das empresas europeias e americanas abriram as portas do salão de baile: com o bom resultado das companhias, dados mistos da economia e um desenho mais nítido da retirada de estímulos monetários, Wall Street brilhou. 

O mercado asiático também encontrou o seu caminho. Mas o Ibovespa patinou. A semana mais curta por conta do feriado do dia 12 de outubro não ajudou, mas não foi só esse o problema. Os ruídos políticos continuaram surgindo a todo momento, atravessando o percurso. 

Quando não eram comentários indigestos sobre a Petrobras, eram os rumores de que o auxílio emergencial deve ser prorrogado por mais alguns meses. Quando não era a falta de andamento das reformas, eram comentários sobre o impasse em torno do Auxílio Brasil…

Com uma bolsa descontada após as turbulências recentes, o Ibovespa tinha tudo para chegar cedo a essa festa, mas foi preciso que o Banco Central assumisse a condução dessa limousine para que a B3 tivesse uma chance.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ao longo da semana, foram três atuações extraordinárias no câmbio para injetar dinheiro novo no mercado, isso sem falar nos leilões tradicionais que ocorreram normalmente e as operações que já haviam sido anunciadas para conter o efeito do overhedge.

O maior objetivo dessa missão foi impedir que o dólar encostasse nos R$ 5,60. Deu certo, e a bolsa também sentiu os efeitos do alívio na cotação da moeda americana - o que lhe deu gás para correr atrás do tempo perdido.

O dólar à vista finalmente sentiu o impacto das injeções do BC e fechou esta sexta em queda de 1,11%, a R$ 5,4547, um recuo de 0,77% na semana. Já o Ibovespa fechou a semana com uma alta de 1,61%, após subir 1,29% hoje, indo aos 114.647 pontos.

As incertezas, no entanto, seguiram pesando sobre a curva de juros e, para alguns analistas, os fundamentos dos negócios por aqui seguem os mesmos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Veja tudo o que movimentou os mercados nesta sexta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.

ALGUNS BILHÕES A MENOS
Nubank prepara IPO com listagem na Nasdaq e na B3 até o fim deste ano, mas deve baixar a pedida no valuation. Meses atrás, a startup buscava ir a mercado avaliada em cerca de US$ 100 bilhões; veja o novo valor de mercado segundo o Broadcast.

REAÇÕES EXACERBADAS
Pão de Açúcar (PCAR3) dispara e Assaí (ASAI3) despenca; entenda a repercussão do acordo envolvendo a bandeira Extra Hiper entre os investidores. À primeira vista, anúncio deu sinais de que poderia se tratar de uma situação ganha-ganha, mas questões de governança e a possível reação de minoritários pesaram sobre a transação.

ESQUENTA DOS BALANÇOS
Prévias operacionais embalaram as ações de Direcional e Tenda hoje; veja qual construtora é a favorita dos analistas. Enquanto a Direcional (DIRR3) entregou um trimestre de recordes, o foco exclusivo da Tenda (TEND3) no programa Casa Verde e Amarela pode se tornar um problema.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

FINALMENTE!
SEC autoriza Nasdaq a negociar primeiro ETF de bitcoin dos EUA e anima mercado cripto. Fundo não replicará o desempenho do bitcoin, mas investirá em contratos futuros da criptomoeda, que recuperou hoje o patamar dos US$ 60 mil.

EFEITO DOMINÓ
Mais uma incorporadora chinesa deixa de pagar seus credores; China rompe o silêncio sobre a crise no setor imobiliário. A China Properties Group informou que não fez o pagamento de US$ 226 milhões referentes a uma emissão de notas seniores que vencia hoje.

Exit mobile version