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Inflação é principal destaque do mercado, B3 anuncia dividendos bilionários e o lucrativo negócio de investir a longo prazo; confira os destaques do dia

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Na semana em que o Banco Central brasileiro elevou o tom para mostrar compromisso na perseguição da meta de inflação do próximo ano, mesmo diante de uma atividade econômica mais fraca, os juros futuros terminaram a sexta-feira em queda.

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A razão para a virada de mão rápida por parte dos investidores está nos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado hoje. A inflação oficial veio abaixo das expectativas do mercado e deu sinais de que está, de fato, engatando uma desaceleração. Em novembro, o índice avançou 0,95%, contra as estimativas de alta de 1,10%, registrando um acúmulo de 10,74% em 12 meses.

Segundo Alexandre Almeida, economista da CM Capital, o IPCA de novembro mostra que houve uma desaceleração maior em itens mais correlacionados com a atividade econômica e que componentes menos impactados pela política monetária - como combustíveis e o grupo de transporte - atuam como vilões. A expectativa é de que a inflação acumulada comece a ter uma queda mais acentuada em dezembro.

Embora o tom mais duro do Copom no comunicado da última quarta-feira ainda reverbere, os investidores já começam a apostar que é possível encerrar o ciclo de alta antes do previsto inicialmente.

O fechamento da curva de juros influenciou a bolsa, e o Ibovespa conseguiu emplacar uma alta de 1,38% hoje, aos 107.758 pontos. Na semana, o avanço foi de 2,56%.

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Se por aqui a surpresa com a inflação foi positiva, nos Estados Unidos o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) superou as projeções, reforçando as apostas para uma elevação de juros no país já nos primeiros meses de 2022.

Ainda que as bolsas em Wall Street tenham fechado o dia em alta, a busca por dólar e ativos do Tesouro americano foi impulsionada. O dólar à vista avançou 0,72%, a R$ 5,6140 hoje, mas acumulou queda de 1,16% na semana.

A atenção aos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos não é página virada. Na semana que vem os investidores terão três eventos importantes.

A ata da última reunião do Copom deve dar mais detalhes sobre a condução da política monetária brasileira, enquanto a decisão do Federal Reserve trará as projeções dos dirigentes para juros e dados macroeconômicos para os próximos anos. Para finalizar, temos o Relatório Trimestral de Inflação no Brasil.

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Veja tudo o que movimentou os mercados nesta sexta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.

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