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As curvas da estrada da CCR (CCRO3) com o leilão da Dutra, expectativas com o Copom e outros destaques do dia

Logotipo da Nova Dutra da CCR

A rodovia foi uma das primeiras a passar para a concessão da iniciativa privada durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1996. Era uma época em que o risco de se investir em concessões de infraestrutura era elevadíssimo.

Uma parte considerável do PIB brasileiro trafega por um trecho de 400 quilômetros de estrada que liga as duas maiores cidades do país.

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Sete décadas depois da inauguração, a Rodovia Presidente Dutra (Via Dutra, para os íntimos) segue como a principal ligação entre São Paulo e Rio de Janeiro.

Nem mesmo a ponte aérea ou invencionices como o projeto do trem-bala que ligaria as duas capitais tiraram o protagonismo da Dutra.

A rodovia foi uma das primeiras a passar para a concessão da iniciativa privada durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1996. Era uma época em que o risco de se investir em concessões de infraestrutura era elevadíssimo.

Quem arrematou o leilão na época foi a CCR, que anos mais tarde se tornaria a primeira empresa a listar suas ações (CCRO3) no Novo Mercado da B3.

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Como os contratos permaneceram de pé durante todo o prazo — coisa rara de se ver por estas bandas —, a Dutra se revelou uma verdadeira joia da coroa para a empresa.

Em troca de investimentos em modernização, a rodovia ganhou várias praças de pedágio, que se converteram em dinheiro entrando no caixa da CCR.

Nesse caso, não se pode dizer que o que é bom dura pouco —  afinal, foram 25 anos de concessão. Agora com o fim do prazo, a Dutra será alvo de um novo leilão, programado para esta sexta-feira.

A CCR, é claro, deve apresentar uma proposta para seguir à frente da rodovia. Mas a concorrência desta vez promete ser mais acirrada. Que preço a companhia está disposta a pagar?

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Confira tudo o que está em jogo no leilão de concessão da Dutra, incluindo o futuro da CCR, nesta reportagem especial do Victor Aguiar.

O que você precisa saber hoje

ESQUENTA DOS MERCADOSDecisão sobre juros e votação dos precatórios devem aumentar a cautela da bolsa hoje, sem o exterior para sustentar. A temporada de balanços aqui e no exterior também deve movimentar os negócios, com uma agenda cheia pela frente.

BALANÇO
Santander tem lucro de R$ 4,3 bilhões no 3º trimestre, acima do esperado, e com retorno recorde. Resultado da unidade brasileira do banco espanhol representa um avanço de 12,5% em relação ao mesmo período de 2020 e superou mais uma vez a projeção média do mercado

ACIONISTAS FELIZES
Dividendos: Santander (SANB11), Klabin (KLBN11) e Porto Seguro (PSSA3) anunciam proventos; banco espanhol vai pagar R$ 3 bilhões aos acionistas. Confira mais detalhes sobre os valores por ação, previsão para o pagamento e a data-limite para entrar na festa de cada uma dessas três empresas.

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ÚLTIMO ADEUS?
De malas prontas para deixar a B3, Banco Inter (BIDI11) reverte prejuízo em lucro líquido de R$ 19,2 milhões no terceiro trimestre. O banco digital também celebrou a marca de 14 milhões de clientes no período, um salto de 94% na comparação com o terceiro trimestre de 2020.

TECNOLOGIA EM FOCO
As big techs na balança: veja como foi o trimestre de Google, Microsoft e Twitter. Três das principais big techs americanas reportaram seus balanços ontem à noite; veja como se saíram Alphabet/Google, Microsoft e Twitter.

O RUÍDO PERSISTE
Renda mínima permanente? Presidente da Câmara dá a entender que Auxílio Brasil pode se tornar política contínua. Expectativa é de que a mera menção a um programa de renda mínima permanente mantenha a pressão sobre os ativos financeiros locais.

Uma ótima quarta-feira para você!

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