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A vida da renda fixa após a alta da Selic, o Telegram do Seu Dinheiro e outros destaques

Moeda de 1 real colocada sobre uma pilha de moedas de 50 reais

A tribo dos investidores mais conservadores foi dormir um pouco mais contente ontem, após a decisão do Banco Central sobre a Selic.

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Como esperado, a taxa básica de juros subiu mais 0,75 ponto percentual, para 3,5% ao ano. No comunicado, o Comitê de Política Monetária (Copom) voltou a encarnar o “falcão” — mais duro no combate à inflação.

Os diretores do BC já sinalizaram mais uma elevação na próxima reunião, que pode levar a Selic aos 4,25% ao ano. Isso significa que, a partir do 16 de junho, os juros deverão estar de volta ao patamar pré-crise da covid-19.

Mas o ajuste provavelmente não vai parar por aí. As projeções do mercado apontam que as taxas devem chegar à casa dos 5,5% no fim de 2021.

A alta dos juros é uma notícia ruim para a economia, mas traz um alento para quem tem dinheiro nas aplicações mais conservadoras. Estou falando de investimentos como o Tesouro Selic, CDBs de bancos e a velha caderneta de poupança.

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Com a Selic em 3,5%, o ganho da renda fixa pós-fixada já é praticamente o dobro em relação ao início do ano. Mas isso nem de longe é motivo para comemorar.

Com a inflação rodando na casa de 6% ao ano, na prática os investidores conservadores estão (e vão continuar) perdendo dinheiro. Ou seja, a necessidade de fazer o seu dinheiro trabalhar — e correr um pouco mais de risco — continua.

Quer saber como fica o rendimento das aplicações mais conservadoras após a alta dos juros? O Seu Dinheiro fez as contas e mostra para você nesta matéria da Larissa Vitória.

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MERCADOS

Com a alta da Selic dada como certa e os bons resultados divulgados pelas empresas, o Ibovespa encerrou o dia em alta de 1,57%, aos 119.564 pontos. Já o dólar comercial fechou com sinal oposto, recuando 1,17%, cotado a R$ 5,366.

O que mexe com os mercados hoje? O pós-Copom deve liberar a bolsa brasileira para seguir mais de perto os mercados internacionais. Na ausência de dados econômicos mais relevantes, o investidor deve ficar de olho na temporada de balanços, que segue a todo vapor.

EMPRESAS

Hora da saideira. O engenheiro carioca Carlos Brito, de 61 anos, vai deixar o comando da AB InBev no dia 1º de julho. O executivo foi uma peça fundamental no projeto do empresário Jorge Paulo Lemann de montar a maior companhia cervejeira do mundo.

Em mais uma leva da temporada de balanços, o Mercado Livre apresentou um prejuízo líquido de US$ 34 milhões no primeiro trimestre. Mas o que os investidores estão de olho mesmo é no crescimento, e nisso o site de comércio eletrônico não decepcionou. Confira os principais números do resultado.

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O bom desempenho da Braskem na bolsa neste ano se refletiu nos resultados da companhia, que reverteu o prejuízo do primeiro trimestre do ano passado em lucro de R$ 2,5 bilhões nos três primeiros meses de 2021. Saiba mais sobre o balanço da petroquímica.

Ainda sobre balanços, a TIM registrou lucro líquido de R$ 277 milhões no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 57,9% sobre igual período de 2020. A operadora também anunciou a venda de uma fatia no negócio de fibra ótica.

A Copel registrou no primeiro trimestre de 2021 lucro líquido de R$ 795,174 milhões, o que representa uma alta de 55,6% na comparação anual. A volta do nível dos reservatórios ajudou os resultados da empresa nos primeiros meses do ano.

ECONOMIA

A pedido da equipe econômica, o presidente Jair Bolsonaro vetou o projeto de lei que prorrogava o prazo final para entrega da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para o dia 31 de julho de 2021. Confira como ficam as datas da declaração.

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Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua manhã". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.

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