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Pão de Açúcar: lugar de acionista feliz? E outros destaques do dia

Sede do Grupo Pão de Açúcar

Sede do Grupo Pão de Açúcar

Um dos truques que sempre me impressionava quando criança era aquele em que o mágico “comia” alguns pedaços de papel e, de repente, começava a tirar um conjunto de fitas coloridas com vários metros de comprimento da boca.

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Nesse caso, estamos diante de ilusionismo. Mas o que dizer da tendência de várias empresas da bolsa de separarem algumas de suas unidades com o objetivo de “destravar valor”?

Foi o que aconteceu com o Grupo Pão de Açúcar ao fazer uma cisão da rede de atacarejo Assaí na bolsa no início de março. Desde então, as duas companhias passaram a ter vida própria na B3.

A expectativa era que, sem a unidade que mais crescia, as ações do GPA minguariam no mercado. Mas o que aconteceu foi o contrário.

Os papéis da rede (PCAR3) mais que dobraram de valor e estão entre as maiores altas do ano. Só que essa valorização acabou meio “escondida” porque só aparece quando se faz um ajuste pela operação de cisão do Assaí.

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Essa confusão resume um pouco o sentimento de parte dos investidores com o GPA, que vem tentando nos últimos anos apagar a imagem de empresa “complexa”.

A expectativa de parte do mercado agora é que, tal qual o mágico da minha infância, o grupo tire outros “Assaís” do seu carrinho. Será que o GPA vai continuar um lugar de acionista feliz? A Jasmine Olga falou com gestores e analistas e traz a resposta para você.

O que você precisa saber hoje

LIVE DO SEU DINHEIRO

O Victor Aguiar tem um convidado especial para a live do Seu Dinheiro no Instagram logo mais às 9h30: o analista da Empiricus Max Bohm. Os dois vão comentar os assuntos que devem mexer com os seus investimentos nesta semana. Você pode acompanhar por aqui.

MERCADOS

Em relatório divulgado no final de semana, a XP revisou o crescimento do Ibovespa e espera que o índice atinja 145 mil pontos até o final do ano. De acordo com a corretora, a expectativa de aumento do lucro das empresas e acomodação na taxa de juros longos reais devem favorecer a bolsa brasileira.

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O destaque da semana nos mercados fica para a reunião do Copom, que deve elevar a taxa básica de juros em mais 0,75 ponto percentual. Além disso, os grandes bancos divulgam seus resultados nos próximos dias e, no plano político, a CPI da Covid concentra as atenções. Saiba mais na coluna Segredos da Bolsa.

Cedo demais: Warren Buffett disse que a sua decisão de vender parte das suas ações da Apple no quarto trimestre do ano passado "provavelmente foi um erro”. O bilionário ainda não descarta o investimento em petroleiras e quer fugir do setor aéreo. Saiba mais.

EMPRESAS

Nesta semana, a temporada de balanços conta com gigantes de peso. Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e B3 divulgam seus resultados do primeiro trimestre deste ano. Saiba o que esperar.

A construtora Mitre anunciou o pagamento de R$ 47 milhões em dividendos aos acionistas a partir de 29 de junho. Do total, mais de R$ 45 milhões vem da destinação do lucro líquido de 2020.

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Começou a temporada de “caça às fintechs”. A Méliuz fechou a compra do Grupo Acesso, especializado em soluções de pagamento e banking as a service, e a Ame Digital, plataforma das Lojas Americanas e B2W, anunciou a aquisição da Nexoos , focada em crédito para pequenas e médias empresas.

Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua manhã". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.

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