Enquanto você lê essa newsletter, tenha certeza que alguma cozinha do KFC no Japão está funcionando a todo vapor. Afinal, o Natal está logo ali, e logo logo vai ter início uma corrida desenfreada às lojas.
É isso mesmo: por mais estranho que possa parecer, o balde de frango frito do KFC virou uma espécie de tradição natalina entre os japoneses — os pedidos são feitos com dias de antecedência e a demanda nas lojas chega a ficar 10 vezes mais alta que o normal.
Bem, a explicação para esse fenômeno é bastante longa, mas, em resumo: falamos de um país em que menos de 1% da população é católica; sendo assim, o Natal não é uma data com maiores significados e sequer consta no calendário oficial.
Mas, ora essa, todo mundo gosta de se reunir com a família e os amigos, trocar presentes etc. O KFC percebeu esse vácuo e lançou uma espécie de ‘combo de Natal’ no país, ainda nos anos 70 — o sucesso foi tanto que a rede virou sinônimo de ceia no dia 24 até hoje.
Uma curiosa história que mistura marketing e comportamento. Dito isso, não estamos no Japão, como você bem sabe — e não é lá um costume brasileiro pedir frango frito para comer com o Papai Noel.
Mesmo assim, o KFC no Brasil está tendo os dias mais agitados dos últimos anos: com a reabertura da economia, o fluxo de clientes nos restaurantes está alto como nunca — e a IMC, empresa que é a master franqueada da rede americana no país, está otimista com o futuro.
Após um período de forte turbulência, a companhia brasileira retomou os planos de crescimento: além do KFC, as redes Pizza Hut e Frango Assado também vão se expandir no futuro próximo.
Com a receita líquida em rota de recuperação, o presidente da IMC, Alexandre Santoro, falou com exclusividade ao Seu Dinheiro sobre o processo de retomada da companhia e a visão para o curto e médio prazo para cada uma das marcas administradas pela empresa — a matéria completa está aqui.
Não estamos no Japão, mas é bem capaz que Santoro coloque alguns baldes de frango frito na ceia de Natal da IMC.
O que você precisa saber hoje
SEGREDOS DA BOLSA
Índices pelo mundo operam sem direção definida antes das reuniões de importantes Bancos Centrais. No panorama local, a PEC dos precatórios, o relatório trimestral da inflação e o IBC-Br movimentam os próximos dias da bolsa brasileira.
PERDA REAL
Com IPCA de dois dígitos, investimentos tradicionais perdem feio para a inflação em 12 meses; só o bitcoin se salvou. Divulgado na última semana, o IPCA acumula 10,74% nos 12 meses terminados em novembro; veja a comparação com o retorno dos investimentos nesse período.
O PASSO A PASSO
Enfim, juntas: como será a incorporação de Lojas Americanas (LAME3 e LAME4) por Americanas S.A. (AMER3) e a união das bases acionárias na bolsa. Aprovada em assembleia, a reorganização das companhias resultará numa única empresa, Americanas S.A., e apenas a ação AMER3 será negociada a partir do fim de janeiro.
GANHANDO TERRITÓRIO
Original, controlada pela Simpar (SIMH3), entra no Nordeste com compra de rede de concessionárias no Maranhão. A expectativa é de que a aquisição da Sagamar aumente em 30% o faturamento da Original, um dos poucos ativos da Simpar ainda sem listagem em bolsa.
AINDA DÁ TEMPO
Usiminas, Telefônica, Cemig e Banrisul anunciam quase R$ 3,5 bilhões em dividendos e JCP; veja quem tem direito. Ainda dá tempo de se tornar acionista dessas empresas e garantir os proventos; saiba quais são as datas de corte e quando serão feitos os pagamentos.
SEU MENTOR DE INVESTIMENTOS
Como Sérgio Moro pode se tornar o candidato dos sonhos do mercado financeiro nas eleições de 2022? Ex-juiz tem chances de chegar à presidência, mas precisa de uma estratégia para firmar-se como ‘terceira via’ a Lula e Bolsonaro.
MONEY TIMES
“Seu Ernesto” Zarzur, fundador da Eztec, morre aos 87 anos. Os procedimentos relativos à sucessão de seu cargo serão iniciados nos próximos dias pelo Conselho de Administração da companhia.
Boa leitura!