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Bolsa hoje: simpósio do Fed, clima quente em Brasília e o mês interminável de agosto

A semana é importante para uma maior digestão do agravamento da crise institucional; no exterior atenção vai para o simpósio anual do Federal Reserve Bank

23 de agosto de 2021
9:06 - atualizado às 10:12
Coluna do jojo (8)
Apresentando o simpósio de Jackson Hole ao mercado / Imagem: Lucy (2014)

O mês de agosto costuma não ter fim, mas o de 2021 tem sido especial. Nesta reta final de mês, bolsas e investidores internacionais ficarão todos aguardando o simpósio anual do Federal Reserve Bank de Kansas City, sediado geralmente em Jackson Hole, mas que ganhará contornos virtuais por conta da pandemia.

Embora o grande anúncio sobre a condução da política monetária não deva aparecer antes da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) em setembro, a apresentação do presidente do Fed, Jerome Powell, sobre o planejamento para os próximos meses será observada de perto.

Lá fora, as ações asiáticas subiram nesta segunda-feira (23), com o sentimento dos investidores ainda surfando a alta na semana passada em Wall Street, apesar das preocupações com a variante delta do coronavírus, mais contagiosa, não apenas na região, mas em todo o mundo. Na Europa, o mercado começa o dia de bom humor, assim como nos futuros americanos.

A ver...

Mercado torce para uma redução na temperatura de Brasília

A semana é importante para uma maior digestão do agravamento da crise institucional, repercutindo o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que também julga nesta semana a constitucionalidade da lei que trata da autonomia do BC – os investidores temem retaliação. Vale destacar que o presidente Jair Bolsonaro também pretende apresentar nos próximos dias o segundo pedido de impeachment ao Senado, cujo alvo será o ministro Luís Roberto Barroso.

O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, antevê que não haja fundamento técnico, político e jurídico para o pedido de impeachment de ministros do Supremo. O mercado começa a semana com o desejo de que haja pacificação e uma reunião entre os Poderes. Veja os desdobramentos de Brasília que andam mexendo com a bolsa.

Está marcada para ser publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União a sanção, com vetos, da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). De acordo com o Palácio do Planalto, entre os dispositivos vetados, está o aumento do Fundo Eleitoral e as despesas para o ressarcimento das emissoras de rádio e de televisão pela transmissão de propaganda partidária. Com isso, em relação ao Fundo Eleitoral, a Lei Orçamentária contará com o valor que será definido pelo Tribunal Superior Eleitoral para o ano de 2022.

O encontro em Wyoming

O Simpósio de Política Econômica anual do Federal Reserve Bank de Kansas City, geralmente realizado em Jackson Hole, Wyoming, começa virtualmente na sexta-feira (27). O tema do encontro deste ano é “Política macroeconômica em uma economia desigual”.

Como, devido à pandemia, nem a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, nem o governador do Banco da Inglaterra, Andrew Bailey, estarão presentes, toda a atenção será voltada ao Federal Reserve, que poderá começar a reduzir suas compras de títulos até o final do ano (“tapering”).

No ritmo atual, o Fed compraria cerca de US$ 480 bilhões em ativos entre setembro e dezembro, mas o debate tem crescido sobre se isso é realmente necessário. É mais difícil argumentar agora que o Fed precisa continuar com essas medidas de apoio emergencial. A economia parece estar já bastante recuperada, com vendas no varejo já em níveis pré-pandêmicos e os EUA recuperando empregos formais todos os meses, sem falar nos estímulos fiscais de Joe Biden.

De todo modo, apesar da relevância do evento, o mercado ainda acha que o Fed irá anunciar formalmente seus planos de começar a reduzir as compras de títulos apenas em setembro, com a mudança começando antes de 2022 – ainda assim, vale a pena aguardar eventuais novidades.

Preparados para o euro digital?

O Banco Central Europeu (BCE) está avançando nos esforços para criar uma versão digital do euro, à medida que o uso do dinheiro diminui e a China intensifica os testes de seu próprio e-yuan. Assim, poderemos ter um euro digital já em meados desta década, em 2026, o que pode ser considerado um cronograma ambicioso, mas o BCE está claramente preocupado com as consequências de esperar muito para agir, à medida que o uso de dinheiro diminui e novas moedas digitais e tokens surgem.

Recentemente, o banco central anunciou a condução de um estudo de dois anos que examinará questões-chave relacionadas ao design e distribuição de um euro digital e analisará o impacto potencial no mercado. A decisão final sobre o lançamento de um euro digital viria mais tarde. Claro, um euro digital não substitui o dinheiro, mas acabaria funcionando da mesma maneira.

Em vez de pagar por bens ou serviços com notas, os europeus poderiam usar uma forma eletrônica de dinheiro emitida pelo Banco Central Europeu ou pelos bancos centrais nacionais para uma carteira digital.

Anote aí!

A semana é relevante para dados econômicos, no Brasil e no mundo. Lá fora, as atualizações econômicas que serão divulgadas durante a semana incluem relatórios sobre as vendas de casas existentes, vendas de casas novas, bens duráveis e PIB do segundo trimestre.

Nesta segunda-feira, podemos contar com os índices de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) de serviços e manufatura da IHS Markit para agosto – as duas medidas de atividade econômica devem se manter estáveis em relação aos níveis de julho.

No Brasil, o dia é mais morno. Destaque para o tradicional relatório Focus pela manhã e, já na parte da tarde, a receita do governo – em momento de fiscal sensibilizado, notícias sobre a arrecadação podem dar a direção do mercado.

Muda o que na minha vida?

Não é porque as bolsas sobem hoje que o temor em relação à variante delta arrefeceu. Por enquanto, porém, os mercados da Ásia parecem definidos para uma abertura constante, com alguns bancos centrais, como o da Coreia do Sul, já pensando em aumentar as taxas de juros em meio a crescentes pressões inflacionárias e uma exportação robusta.

O problema?

Os novos casos de Covid-19 diários estão atualmente em seu ponto mais alto por lá, o que pode abafar alguns sentimentos mais ortodoxos nas reuniões de política monetária, ao menos neste primeiro momento. Isso acontece na Ásia, em locais como Japão (grande parte do Japão permanece em estado de emergência), mas também ganha contornos no Ocidente.

A escalada das infecções por coronavírus nos EUA e em todo o mundo devido à variante delta, altamente contagiosa, deu aos investidores motivos para criar um sentimento de cautela com o mercado perto de suas máximas.

Depois de meses precificando bem os movimentos de recuperação da economia e de condução da política monetária, revisões por conta de novas restrições devido à pandemia poderiam criar volatilidade adicional nos mercados.

Fique de olho!

Semana da Renda Fixa Vitreo: Dia 1

O último mês de julho trouxe uma inflação acumulada assustadora para o brasileiro em relação aos últimos 12 meses.

No total, foram quase 9% de acúmulo no período, o que significou o julho com a maior defasagem do poder de compra da população dos últimos 19 anos.

Gráfico: Economia/G1

Fonte: IBGE

A notícia naturalmente impacta muitos investidores, que se mostram bastante preocupados com a corrosão acelerada do seu patrimônio.

Essa notícia preocupa também quem tem dívidas atreladas à inflação, já que elas tendem a aumentar muito com a oscilação do IPCA.

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  • Os riscos da operação com títulos de renda fixa estão na capacidade de o emissor honrar a dívida (risco de crédito); na impossibilidade de venda do título ou na ausência de investidores interessados em adquiri-lo (risco de liquidez); e na possibilidade de variação da taxa de juros e dos indexadores (risco de mercado).

Um abraço,

Jojo Wachsmann

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