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NY em alta e setor de commodities levam Ibovespa aos 129 mil pontos; dólar recua 1%

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O mercado financeiro está na expectativa dos novos indicadores econômicos que serão divulgados durante esta semana, mas isso não significa que os eventos da última Super Quarta são coisa do passado. Muito pelo contrário.

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De posse da análise de cenário dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos em mãos, os investidores buscam calibrar suas expectativas. No Brasil, o boletim Focus desta segunda-feira (21) mostrou uma aposta mais agressiva para a Selic ao fim de 2021 - 6,50%.

Nos Estados Unidos, o destaque fica com a declaração de alguns dirigentes do Federal Reserve que fizeram questão de amenizar o tom mais duro das projeções feitas na quarta passada. 

Com isso, as bolsas americanas engatam uma recuperação após as perdas recentes, impulsionando também o Ibovespa.

O índice nacional também surfa um bom desempenho das empresas do setor de commodities. O tombo do minério de ferro no exterior parece não afetar a Vale e as empresas do setor de siderurgia por aqui. Ao invés de seguir o movimento internacional, as companhias avançam, buscando uma recuperação.

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A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China (NDRC) segue tentando reprimir a especulação no mercado à vista de minério de ferro. Para isso, a entidade abriu investigações para punir as irregularidades, com o objetivo de manter o bom funcionamento dos negócios. 

Ainda falando de commodities, o petróleo tem um dia de forte alta no mercado internacional, beneficiando o desempenho da Petrobras, que sobe cerca de 3%.

Por volta das 15h30, o principal índice da B3 operava em alta de 0,63%, aos 129.247 pontos.  Seguindo a trajetória de queda vista no exterior e em mais um dia de intenso fluxo estrangeiro, o dólar à vista opera em queda de 1,00%, a R$ 5,0177.

Depois de uma semana de alta intensa, os principais contratos de DI operam em queda. Confira as taxas do dia:

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Com a agenda de indicadores esvaziada, as atenções dos investidores locais se voltam para Brasília, onde a MP da Eletrobras deve voltar a ser discutida na Câmara. O prazo está apertado e o tema deve ser aprovado até amanhã ou o texto perderá a validade. 

Acalmando os ânimos

James Bullard, o mesmo dirigente do Fed que trouxe tensão aos mercados na última sexta-feira (18) é o responsável pelo alívio hoje. O presidente da distrital de St. Louis afirmou que ainda levará algum tempo para que a retirada dos estímulos atualmente em vigor seja concluída. 

Mostrando que o assunto está longe de ser um consenso, Robert Kaplan, do Fed de Dallas, defendeu a discussão de um aperto monetário. 

Sobe e desce

As ações do GPA são puxadas pela notícia de que Michel Klein, da Via, começou a montar posição acionária na companhia. De olho no desdobrar das discussões em Brasília, as ações da Eletrobras apresentam mais um dia de forte alta. Confira as maiores altas do dia:

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CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
PCAR3GPA ONR$ 39,675,98%
ELET6Eletrobras PNBR$ 47,383,34%
COGN3Cogna ONR$ 4,713,06%
CSAN3Cosan ONR$ 25,072,33%
ELET3Eletrobras ONR$ 47,292,32%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
ENGI11Engie unitsR$ 47,33-2,41%
CMIG4Cemig PNR$ 12,98-2,19%
ENBR3Energias do Brasil ONR$ 18,82-1,83%
RAIL3Rumo ONR$ 19,96-1,82%
QUAL3Qualicorp ONR$ 28,02-1,72%
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