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Aceleração da vacinação anima e Ibovespa deixa ‘super quarta’ em 2º plano; bolsa sobe e dólar recua

Enquanto a “Super Quarta”, com as decisões de política monetária dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos, não chega, os investidores estão de olho nos sinais de que a retomada econômica está no caminho certo. 

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O IBC-Br, considerado a prévia do PIB do BC, foi divulgado nesta manhã e mostrou uma aceleração da atividade em abril. O indicador subiu 0,44% em abril ante março, quando o recuo havia sido de 1,61%. 

Ainda que o número tenha vindo abaixo da mediana das projeções, a aceleração dos calendários de vacinação em diversos estados tem trazido expectativas mais positivas para a reabertura econômica. No último domingo, o governador do estado de São Paulo, João Doria, afirmou que toda a população adulta acima dos 18 anos estará vacinada até o dia 15 de setembro. 

Outra notícia que acaba sustentado o cenário é a confirmação de que o auxílio emergencial será prorrogado por mais três meses. Em um momento em que a inflação é uma grande preocupação, esse combo de notícias acaba impulsionando setores como o de educação, varejo e shoppings.

Nas bolsas americanas, a cautela predomina antes da Super Quarta, mas, de olho no aquecimento da atividade, o Ibovespa deixa a tensão de lado e aproveita para engatar um movimento de recuperação. Marcio Lórega, analista de investimentos do Pagbank, aponta que as notícias positivas aumentam a entrada do fluxo estrangeiro no país - com impacto na bolsa e no câmbio. Por volta das 13h30, o principal índice da bolsa brasileira operava em alta de 0,83%, aos 130.505 pontos. 

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O dólar à vista também passa por um alívio após a alta expressiva da última sexta-feira e acompanhando a valorização dos Treasuries em Nova York. No mesmo horário, a moeda americana recuava 1,21%, a R$ 5,0607. 

Super quarta

A quarta-feira (16) reserva os eventos mais importantes da semana - as decisões de política monetária do Brasil e dos Estados Unidos. Os dois BCs estão pressionados pelo avanço da inflação, mas as respostas esperadas pelo mercado são bem distintas. 

No Brasil, o esperado é que o avanço de 0,75 ponto-percentual contratado na última reunião se confirme e que o Banco Central traga mudanças em sua comunicação. Para diversos analistas, o BC deve abrir mão da sinalização de que o ajuste é “parcial” e mostrar que persegue uma taxa de juros neutra. 

Já nos Estados Unidos, a expectativa é pela manutenção dos estímulos monetários e nova sinalização de que a taxa de juros deve se manter na faixa atual até 2023. 

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Enquanto os juros dos Treasuries voltam a subir em Nova York, os principais contratos de DI operam em queda nesta tarde. Confira:

Sobe e desce

Com os olhos voltados para a retomada, os setores mais prejudicados pelas medidas de isolamento social apresentam uma alta expressiva nesta segunda-feira. No caso da Azul, o mercado também repercute os dados operacionais divulgados pela companhia na última sexta-feira. Confira:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
COGN3Cogna ONR$ 4,565,07%
MULT3Multiplan ONR$ 26,794,04%
BTOW3B2W ONR$ 69,503,24%
BRML3BR Malls ONR$ 11,633,19%
AZUL4Azul PNR$ 48,283,12%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
GGBR4Gerdau PNR$ 32,61-1,18%
BRKM5Braskem PNAR$ 56,73-0,99%
VALE3Vale ONR$ 113,39-0,83%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 22,47-0,79%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 14,70-0,61%
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