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Goldman Sachs se entrega à moda e passa a fazer operações com Bitcoin

Bitcoin deve ser visto como um investimento de longo prazo, com quedas abruptas durante ciclos de alta.

Uma fonte anônima contou à Reuters que o Goldman Sachs reiniciou a sua mesa de operações em criptomoedas. Agora, a operadora financeira passará a negociar contratos futuros e outros derivativos de bitcoin para clientes na próxima semana.

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Essa mudança vem de um movimento global do Goldman para o crescimento da empresa no setor de criptoativos. Além disso, a instituição pretende se envolver em projetos de tecnologia de blockchain e moedas digitais.

Valorização

Esse movimento acontece em meio a uma valorização do bitcoin, que já teve seu valor aumentado em 470% ao longo do ano passado. Uma das vantagens apontadas na criptomoeda é a blindagem contra a inflação, tendo em vista que governos e bancos centrais têm emitido cada vez mais moeda e estímulos por causa da pandemia de coronavírus.

Entretanto, essa grande valorização não esconde o fato de o bitcoin ainda ser muito volátil. A semana passada foi um grande exemplo disso, quando a criptomoeda atingiu US$ 58 mil no dia 21 de fevereiro, mas caiu quase 25% no decorrer dos dias e já está em movimento de recuperação. 

Hoje o bitcoin voltou ao patamar de US$ 50 mil após encerrar a semana passada abaixo desse valor. A criptomoeda é negociada com valorização de 4,05%, cotada a US$ 51.008.

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Bons negócios

Para não serem pegos nas altas e baixas do bitcoin, os contratos futuros da criptomoeda são atrativos para investidores que querem reduzir os riscos no longo prazo. 

O investimento em derivativos de criptomoedas tem atraído as instituições mais tradicionais. Com o desenvolvimento de softwares mais sofisticados, diversas empresas como a Fidelity, Intercontinental Exchange e CME Group passaram a oferecer produtos e serviços em criptoativos.

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