O bitcoin (BTC) registrou queda de 10,20% por volta das 8h da manhã desta terça-feira (08). Isso fez com que o preço da principal criptomoeda do mercado furasse o “chão” dos US$ 35 mil e operasse em US$ 32.869,86.
A segunda criptomoeda do mercado, o Ethereum (ETH) também está em trajetória de queda, recuando 10,90%, aos US$ 2.519,83 no mesmo horário.
O movimento está fazendo com que todo o mercado de criptomoedas registre queda na casa dos dois dígitos, de acordo com o Coin Market Cap:
Nas últimas 24h, o valor total de mercado das criptomoedas caiu 10,13%, para US$ 1,50 trilhão. Nas últimas 24h, foram liquidados US$ 1,08 bilhão em contratos futuros do bitcoin.
O que o noticiário diz
De acordo com portais internacionais, as entidades de política monetária dos EUA afirmaram que "especuladores de curto prazo estão agitando o mercado'" antes de maiores informações sobre regulamentação de criptomoedas no país.
Além disso, a recuperação de US$ 2,3 milhões em criptomoedas pelo governo americano após o ataque hacker no oleoduto da empresa Pipeline voltou a levantar temores de que criptomoedas sejam “dinheiro de tráfico''. Você pode conferir aqui dez mitos e verdades sobre as criptomoedas e também pode conferir aqui como o FBI recuperou o dinheiro.
Segundo especialistas, a regulamentação de criptomoedas em si não é ruim. Seria uma forma de instituições fortes validarem as qualidades do ainda jovem mercado cripto.
Entretanto, com as preocupações envolvendo bitcoins e ataques ransomware (sequestro de dados em troca de dinheiro, em geral, criptomoedas) têm chamado a atenção. Essas ataques devem culminar em uma regulamentação mais rígida de carteiras e contas, o que pode ser ruim para o mercado.
No mesmo sentido, a China também está fechando o cerco contra mineradores de criptomoedas. Apesar de o país já ter anunciado que irá restringir a mineração e implementou leis na província da Mongólia Interior, investidores ainda estão de olho nos próximos movimentos do país.
*Com informações do The Block e Decrypto