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Grupo divulga dados pessoais que seriam de Bolsonaro, família e aliados

(Brasília - DF, 14/01/2020) Jair Bolsonaro.

Perfis no Twitter que dizem pertencer ao grupo hacker Anonymous Brasil divulgaram na noite desta segunda-feira, 1º, supostos dados pessoais do presidente Jair Bolsonaro, seus filhos Carlos, Eduardo e Flávio.

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Também tiveram os supostos dados vazados o deputado estadual Douglas Garcia, aliado do presidente, os ministros Abraham Weintraub e Damares Alves, e o dono da Havan e também aliado de Bolsonaro, Luciano Hang. Entre os dados vazados estão informações como e-mails, telefones, endereços, perfil de crédito, renda, nomes de familiares e bens declarados.

Um desses perfis publicou imagens que alega retratarem a lista de bens declarados por Bolsonaro, com valor idêntico à declaração apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de R$ 2.286.779,48, e até uma suposta fatura de posto de gasolina em nome do presidente no valor de R$ 56.160,00, com data de fevereiro deste ano e endereço de cobrança no seu endereço residencial na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

A Anonymous, que seria dona das contas, atua em outros países e ressurgiu no último domingo, dia 31, após desdobramentos do caso de George Floyd, homem negro assassinado durante uma abordagem policial nos Estados Unidos. Em vídeo, a organização ameaça expor "muitos crimes" cometidos pela polícia em todo o mundo.

A conta que - vazou supostos dados de autoridades brasileiras nesta segunda - estava sem publicar no Twitter desde outubro de 2018. No último domingo, anunciou a volta. O perfil afirma ainda que outras contas "hacktivistas" estão sendo reativadas na rede social.

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O vereador Carlos Bolsonaro confirmou o vazamento de dados pessoais. Na manhã desta terça, o filho do presidente Jair Bolsonaro escreveu em sua conta no Twitter que o ataque é uma "clara tentativa de intimidação" e que "medidas legais estão em andamento". O deputado Douglas Garcia também confirmou os dados.

Carlos relacionou o vazamento ao que chama de "turma 'pró-democracia'", em alusão às manifestações realizadas nos últimos dias contra o presidente, e reiterou críticas aos desdobramentos do inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal (STF).

*Com Estadão Conteúdo

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