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UBS volta a rebaixar ação da Braskem um mês depois de indicar compra

Fábrica da Braskem | Petrobras

Fábrica da Braskem em Mauá.

A forte queda do petróleo e a disparada do dólar na crise levaram os analistas do UBS a elevar a recomendação para as ações da Braskem (BRKM5) de "venda" para "compra" no início de maio.

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Mas depois da recuperação do tanto dos preços da commodity como da moeda brasileira nas últimas semanas levaram os analistas a reduzirem novamente a recomendação, agora para "neutra".

O preço-alvo das ações foi mantido em R$ 28. No pregão de ontem, a petroquímica fechou cotada a R$ 24,70, em queda expressiva de 7,77%.

Além da alta do petróleo e da queda do dólar, a valorização de 35% das ações da Braskem desde maio deixaram os analistas Luiz Carvalho e Gabriel Barra mais cautelosos com as perspectivas para a empresa.

Em relatório, os profissionais do UBS afirmam que ainda veem uma melhora no Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia.

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A estimativa foi reduzida para US$ 1,838 bilhão para US$ 1,65 bilhão em 2020 diante da rápida recuperação dos preços do petróleo – de onde vem a principal matéria-prima da Braskem – e do câmbio, além da perspectiva de piora na demanda.

“A perspectiva de longo prazo continua desafiadora, com uma oferta mais alta de PE [polietileno] e PP [polipropileno], mesmo após alguns atrasos nos projetos nos EUA e na Ásia”, escreveram os analistas do banco suíço, em relatório a clientes.

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