Você sabia que a Amazon, do bilionário Jeff Bezos, gastou seis anos e milhões de dólares em um projeto, lançado neste ano, que não deu certo? Trata-se de um jogo chamado "Crucible".
Crucible foi disponibilizado como um jogo gratuito na maior plataforma de games do mundo, a Steam, em maio deste ano. Mas em junho a Amazon retirou o jogo das lojas digitais. Ao que tudo indica, o projeto não deu certo de primeira.
Primeiramente, não é à toa que você pode não ter ouvido falar do jogo. Crucible foi lançado em 20 de maio sem alarde.
A Amazon é a empresa do homem mais rico do mundo, dispõe de caixa para grandes ações de promoção, mas a companhia não usou nem mesmo o serviço de streaming focado em vídeo-games, o Twitch (que ela é dona), para promover o projeto.
A empresa também parece não ter comprado anúncios para exibir no YouTube, onde canais sobre vídeo-games são muito populares.
Em um primeiro momento, pouca gente ficou sabendo de Crucible.
É claro que com pouca publicidade um número reduzido de pessoas se aventurou no jogo da empresa do bilionário Jeff Bezos. Segundo a Business Insider, em 21 de maio, dia seguinte ao lançamento, o Crucible tinha cerca de 25 mil jogadores simultâneos no momento de pico.
No dia seguinte, o jogo já havia desaparecido da lista de cem mais jogados do Steam — que compõe cerca de 5 mil jogadores simultâneos. Havia menos do que esse número de jogadores se dedicando ao game dois dias após seu lançamento.
Com o fraco lançamento, o número de jogadores foi caindo semana após semana. Em pouco tempo, poucas centenas de pessoas se dedicavam ao jogo — o que influenciava o comportamento de quem ainda estava com o game.
Com poucos jogadores, quem sobra tem cada vez menos opções de colegas para disputar.
Além disso, Crucible foi lançado inicialmente em três modos diferentes, que dividiram a base de jogadores. A Amazon chegou a cortar dois desses modos, mas já era tarde.
No dia 30 de junho a companhia do homem mais rico do mundo tirou o status do jogo de aberto para download para "beta fechado" — um termo usado para descrever jogos que ainda estão em desenvolvimento.
Quem tinha acesso ao game, continuou a tê-lo — e a empresa segue trabalhando para voltar com o jogo. Por ora, parece que há trabalho a se fazer para tornar Crucible um sucesso. A depender do histórico de paciência de Jeff Bezos, isso não deve ser um problema.
*Com informações da Business Insider