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Petrobras fecha acordo com Sete Brasil e vai reverter provisão de R$ 634 milhões

Letreiro da Petrobras em frente a prédio

Letreiro da Petrobras em frente a prédio

A Petrobras informou que celebrou um acordo dando fim a um litígio arbitral proposto por um investidor da Sete Brasil. Com o acordo, a estatal vai reverter a provisão de R$ 634 milhões no primeiro trimestre de 2020.

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Os termos do acordo e o processo arbitral não foram divulgados, segundo a Petrobras, porque são protegidos por confidencialidade.

Especializada em gestão de portfólio de ativos voltados para a exploração na camada pré-sal, a Sete Brasil foi criada em 2010 com aporte de R$ 8,3 bilhões pelos sócios fundadores BTG Pactual, Petros, Previ e Funcef, além da própria Petrobras.

A empresa construiria 28 sondas para o pré-sal, mas a crise na qual a Petrobras mergulhou após a Operação Lava-Jato fez com que a estatal suspendesse várias encomendas. A Sete Brasil, então, entrou em recuperação judicial, em 2016.

Diante da crise

O acordo envolvendo a Sete Brasil dá mais fôlego para a Petrobras, que hoje tem um caixa mais equilibrado em relação aos anos pós-crise. A empresa registrou prejuízos anuais por quatro anos seguidos, mas se recuperou a partir de 2018.

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Neste ano, a companhia pode ter uma redução de receitas por conta da crise do coronavírus e da disputa que derrubou o preço do petróleo no mercado internacional.

Ontem, a estatal anunciou um novo corte de produção, além do já anunciado em 26 de março, de 100 mil barris diários. Segundo a empresa, o corte será de 200 mil barris diários, incluindo o anterior.

A Petrobras justificou a redução diante da "contração da demanda por petróleo e combustíveis". Outras medidas são postergação de desembolso de caixa e redução de custos.

A empresa já havia anunciado corte de US$ 2 bilhões de gastos operacionais em 2020, sendo uma das ações poupar cerca de R$ 700 milhões em despesas com pessoal.

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Nesta quarta-feira (1), as ações PN da Petrobras (PETR4) fecharam o dia cotadas a R$ 14,30. No ano, a desvalorização dos papéis da estatal é de mais de 50%.

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