O mercado financeiro local tem mais um dia de resultados do segundo trimestre para ajudar a calibrar as apostas. Cosan, Itaúsa e BTG Pactual divulgaram o balanço do período que contempla a crise do novo coronavírus.
Veja abaixo os principais números.
Cosan
O grupo Cosan, que atua no setor de energia e controla empresas como a Comgás, Raízen e Rumo, registrou no segundo trimestre prejuízo líquido de R$ 174,4 milhões, revertendo o lucro observado um ano antes, de R$ 418,3 milhões. Empresa afirma que continua "correndo atrás para endereçar os desafios que surgem a cada dia, buscando oportunidades e atuando de forma ágil para neutralizar os efeitos adversos da conjuntura atual".
- Prejuízo líquido: R$ 174,4 milhões
- Receita líquida: R$ 11,803 bilhões (↓33,1% )
- Ebitda ajustado: R$ 517,8 milhões (↓56,5%)
Itaúsa
A holding Itaúsa, que tem participações no capital de Itaú Unibanco, Alpargatas Duratex, registrou lucro líquido contábil de 598 milhões no segundo trimestre de 2020, uma queda de 75,4% em relação aos 2,435 bilhões no mesmo período de 2019. No critério recorrente, o grupo teve ganhos de R$ 1,428 bilhão entre abril e junho, recuo de 40,7%.
- Lucro líquido contábil: R$ 598 milhões (↓75,4%)
- Ativos contábeis: R$ 56,548 bilhões
BTG Pactual
O BTG Pactual registrou um lucro líquido de R$ 977 milhões no intervalo de abril a junho deste ano, estável em relação ao observado um ano antes, de R$ 972 milhões. Pelo critério ajustado, o lucro foi a R$ 987 milhões, recuo de 4% na base anual, porém um aumento de 25% em comparação com o observado ente janeiro e março deste ano.
- Lucro líquido ajustado: R$ 987 milhões (↓4%)
- Receita líquida: R$ 2,482 bilhões (↑13,8)
- Retorno sobre patrimônio: 17,5%
*Com Estadão Conteúdo