A Aura Minerals entrou com pedido de registro para fazer uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na B3.
A diferença da operação para as dezenas de IPOs que aguardam o aval da Comissão de Valores Mobiliários é que a empresa de mineração pretende fazer uma emissão de BDRs, que são recibos de ações de companhias negociadas em outras bolsas.
A Aura Minerals já é listada na bolsa de Toronto (TSX), no Canadá, desde 2006. A companhia opera na produção de ouro e cobre em três países: Brasil, México e Honduras.
Na minuta do prospecto da oferta, a empresa informa possuir um total de 31,8 milhões de toneladas em reservas provadas de ouro e 1,5 milhão de toneladas de cobre.
A Aura Minerals é controlada pela Northwestern Enterprises, que pertence ao empresário Paulo Carlos de Brito, presidente do conselho de administração da mineradora.
Em 2019, a Aura registrou uma receita líquida de R$ 898,3 milhões (US$ 226,2 milhões), alta de 57% em relação ao ano anterior. O lucro líquido, porém, caiu 46%, para R$ 104,2 milhões (US$ 24,9 milhões).
Os bancos Credit Suisse, Itaú BBA e XP Investimentos são os coordenadores da oferta da mineradora.