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Vendas de carros na China sofrem queda de 36% em março; país prepara estímulos

Indústria na China

Fábrica de automóveis em Linhai, cidade no nível do condado em Taizhou, província de Zhejiang. Leste da China.

As vendas de automóveis no setor varejista da China sofreram queda anual de 36% em março, segundo dados preliminares divulgados hoje pela associação de montadoras local.

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A queda, porém, é bem menor do que o tombo de 78% registrado em fevereiro, quando o surto do novo coronavírus na China estava no auge, ressaltou a associação.

Apenas no primeiro mês de março, as vendas de carros recuaram 50% ante igual período do ano passado. Na última semana do mês, porém, o declínio havia suavizado para 24%, de acordo com a associação.

Os governos central e locais da China adotaram medidas de incentivo às vendas de carros, como parte de uma estratégia para conter a desaceleração econômica provocada pelo vírus, mas a associação não prevê uma recuperação no curto prazo, uma vez que deve demorar um pouco para que as iniciativas tenham efeito.

Pacote de estímulos

A China deverá anunciar um grande pacote de estímulo em breve, afirmam economistas do banco Nomura. A maior parte das medidas deve vir do Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês). "O tamanho do estímulo recebido pode surpreender os mercados", diz o documento.

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O banco Nomura espera que Pequim aumente seu déficit real para mais de 13% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, o que significa um pacote de estímulo no valor de 10 trilhões de yuans, ou aproximadamente US$ 1,428 trilhão. Fonte: Dow Jones Newswires.

*Com Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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