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EUA surpreendem com criação de 4,8 milhões de vagas de trabalho em junho

Os Estados Unidos abriram 4,8 milhões de vagas de trabalho apenas no mês de junho, segundo dados do relatório de empregos, conhecido como payroll, publicados nesta quinta-feira, 2, pelo Departamento do Trabalho do país.

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Como no mês passado, a leitura surpreendeu as expectativas do mercado e reforça a tese de uma recuperação econômica em curso. A mediana de analistas consultados pelo Projeções Broadcast apontava para criação de 3,7 milhões de vagas.

A taxa de desemprego, por sua vez, caiu de 13,3% a 11,1% no mesmo intervalo, também surpreendendo a estimativa de queda a 12%, e a fatia da população dos EUA que participa da força de trabalho cresceu 0,7 ponto porcentual, para 61,5%.

"Estas melhorias no mercado de trabalho refletem a continuação da retomada da atividade econômica, afetada em março e abril devido à pandemia de coronavírus", diz o órgão oficial, em nota.

Já salário médio por hora dos trabalhadores caiu 1,27% na passagem de maio para junho, ou US$ 0,35, para US$ 29,37 por hora. Na comparação anual, houve acréscimo de 6,75%. Analistas esperavam ganhos de 1,5% na comparação mensal e de 9,4% no confronto anual.

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Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu coletiva de imprensa para elogiar o relatório de empregos americano. "Payroll de hoje traz notícias espetaculares para nosso país e mostra que a recuperação econômica é extremamente forte", disse.

"Também vamos ter números bons de emprego nos próximos meses", completou o presidente norte-americano. Trump ainda afirmou que o mercado acionário americano "está indo muito bem", o que, para ele, significa mais empregos.

"Cada americano que perdeu seu emprego vai recuperá-lo", acrescentou o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin.

"O mercado de ações está no melhor lugar em 20 anos. Nenhum outro presidente conseguiria os números de emprego que eu consegui", declarou ainda o líder da Casa Branca, que ainda relacionou a leitura surpreendente do payroll aos acordos comerciais que firmou em sua gestão, como o Acordo Comercial Estados Unidos-México-Canadá (USMCA, na sigla em inglês) e o acordo comercial sino-americano de fase 1.

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Donald Trump aproveitou a coletiva de imprensa para reiterar críticas que tem feito à China. Ele voltou a chamar o novo coronavírus de "vírus chinês", expressão condenada por Pequim, e disse que o país asiático poderia ter freado a doença.

*Com Estadão Conteúdo

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