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Como o coronavírus pode impactar a economia chinesa

Bandeira da China com gráfico ao fundo

Bandeira da China com gráfico ao fundo

O surto de coronavírus assustou os mercados financeiros na semana passada. Uma das preocupações é ele se propague de forma semelhante ao SARS, um vírus altamente contagioso que causou pânico global em 2003. Com origem na China, o surto de SARS infectou mais de 8.000 pessoas e matou 774, além do que afetou a economia chinesa. As informações da CNN Business.

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Segundo o site, naquela ocasião, o PIB da China caiu de um trimestre para outro, com o país enfrentando uma queda acentuada nas viagens e uma expansão mais lenta das vendas no varejo. Ainda assim, a economia do país conseguiu crescer mais de 10% em 2003, segundo o Banco Mundial, um crescimento um pouco mais rápido do que o visto no ano anterior.

"Agora, crescem as preocupações de que as proibições de viagens em vigor começarão a ter um grande impacto na economia, com alguns especialistas falando em queda de um ponto percentual ou mais para o PIB chinês no primeiro trimestre de 2020", escreveu Edward Moya, analista de mercado sênior da Oanda, líder em dados cambiais e negociação forex.

Outro ponto que preocupa os mercados é que ele não poderia ter ocorrido em pior momento para a segunda maior economia do mundo, que ainda enfrenta o impacto da guerra comercial entre Estados Unidos e China.

Mas o surto também pode prejudicar outras economias do globo. Isso porque se a economia da China crescer a um ritmo mais lento do que o esperado, os países europeus que dependem de exportações também poderão ser afetados.

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O novo coronavírus e as bolsas

Ao longo da semana, o noticiário referente ao novo tipo de coronavírus trouxe volatilidade às negociações, mexendo com o Ibovespa e as demais bolsas do mundo.

A tensão com o novo vírus freou os ganhos. O Ibovespa, por exemplo, fechou em queda de 0,96% na última sexta-feira (24), aos 118.376,36 pontos. Com isso, o principal índice da bolsa brasileira terminou a semana com uma leve baixa acumulada de 0,09% — praticamente no zero a zero. No mês, a alta é de 2,36%.

Nos Estados Unidos, o desempenho semanal foi um pouco pior, mas nada que inspire pânico: o Dow Jones caiu 1,22% desde segunda-feira, o S&P 500 recuou 1,02% e o Nasdaq teve perda de 0,79%.

O mercado de câmbio, por sua vez, fechou em alta. Ontem (24), o dólar à vista subiu 0,43%, a R$ 4,1845, terminando a semana com um ganho de 0,48%. A moeda americana está pressionada, mas ainda possui alguma folga em relação às máximas.

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