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China cresce 6,1% em 2019; ritmo é o mais lento em 30 anos

Bandeira da China com gráfico ao fundo

Bandeira da China com gráfico ao fundo

O Produto Interno Bruto (PIB) da China registrou uma expansão de 6,1% em 2019, segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas chinês. O ritmo é o mais lento em quase três décadas e uma desaceleração em relação ao avanço de 6,6% registrado em 2018.

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O crescimento econômico desacelerou durante a maior parte do ano passado, mas manteve-se firme no trimestre final em meio à atenuação de tensões comerciais com os Estados Unidos.

Contabilizando-se apenas o quarto trimestre, o PIB chinês cresceu 6,0% na comparação anual, repetindo a expansão do terceiro trimestre, mas abaixo da projeção de analistas consultados pelo Wall Street Journal, de avanço de 6,1%.

A produção industrial chinesa avançou 6,9% na comparação anual de dezembro, acelerando de um aumento de 6,2% em novembro. O avanço de dezembro superou a mediana das projeções de 15 analistas consultados pelo Wall Street Journal, de alta de 5,9%.

Já as vendas no varejo saltaram 8,0% no mês passado em relação a dezembro de 2018, repetindo o aumento de 8,0% de novembro e batendo as projeções de crescimento de 7,8%.

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Os investimentos em ativos fixos nas áreas urbanas da China, por sua vez, avançaram 5,4% no ano cheio de 2019. O crescimento deste indicador da atividade de construção acompanhado de perto superou a alta anual de 5,2% registrada no período de janeiro a novembro e as projeções de economistas.

Olho no BC

Ainda no país asiático, o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) injetou nesta sexta-feira 200 bilhões de yuans (US$ 29,1 bilhões) em liquidez no sistema financeiro, com o objetivo de manter ampla disponibilidade de recursos antes do feriado chinês do ano-novo lunar, que começa no dia 24 e se estenderá por uma semana.

O PBoC ofereceu contratos de recompra reversa de 14 dias, com taxa de juros a 2,65%, a mesma de operações anteriores.

Nos últimos três dias, o BC chinês injetou um total de 900 bilhões de yuans no sistema financeiro. A iniciativa veio depois de o PBoC anunciar um corte de compulsório bancário no começo do mês que liberou cerca de 800 bilhões de yuans em liquidez.

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A demanda por recursos financeiros na China normalmente ganha força antes de feriados.

*Com Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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