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Brasil cria 644 mil empregos formais em 2019; melhor em resultado em seis anos

Carteira de trabalho e bandeira do Brasil

A taxa de desemprego deve desagradar o investidor local, enquanto o exterior navega nas máximas históricas

O Brasil criou 644.079 empregos com carteira assinada em 2019, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira (24) pelo Ministério da Economia. Esse é a maior abertura de vagas formais no País desde 2013.

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O saldo de 2019 foi resultado de 16.197.094 admissões e 15.553.015 demissões ao longo do ano. Em 2018, o saldo havia sido positivo em 529.554 postos de trabalho, na série já com ajustes (que inclui declarações fora do prazo).

Já em dezembro, houve fechamento de 307.311 vagas com carteira assinada, interrompendo uma sequência de oito meses consecutivos de saldo positivo no Caged.

O resultado é considerado normal para o período, em que há demissão de trabalhadores contratados temporariamente para atender à demanda de fim de ano.

Ainda assim, esse foi o melhor resultado para dezembro desde 2005 (na série sem ajustes), quando foram fechados 286.719 postos de trabalho.

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O saldo de dezembro decorre de 990.848 admissões e 1.298.159 demissões. Em dezembro de 2018, houve fechamento líquido de 334.462 vagas, na série sem ajustes.

O resultado de dezembro veio melhor que a mediana das estimativas do mercado financeiro, negativa em 327.988 postos de trabalho, e dentro do intervalo de -360.000 a -270.000 vagas, conforme levantamento prévio do Projeções Broadcast.

Setores que puxaram a melhora

O Caged também divulgou que os setores que puxaram a abertura de 644.079 empregos foram serviços e comércio.

No caso do setor de serviços, foram abertas 382.525 vagas. Em seguida, veio o comércio, com a abertura de 145.475 postos de trabalho no ano.

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A construção civil, por sua vez, abriu 71.115 vagas em 2019. Na sequência, vieram a indústria da transformação com 18.341 vagas, agropecuária com 14.366 vagas, serviços industriais de utilidade pública com 6.430 vagas, extração mineral com 5.005 vagas e administração pública com 822 vagas.

Mas, segundo o órgão, todos os setores da economia registraram resultado positivo em 2019.

Já ao olhar os salários médios de admissão nos empregos com carteira assinada houve queda real de 0,15% em dezembro ante o mesmo período de 2018, para R$ 1.595,53.

Ao comparar com novembro de 2019, também houve contração só que desta vez de 0,97%, para R$ 1.611,14, segundo dados do Ministério da Economia.

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O maior salário médio de admissão em dezembro passado foi observado na extração mineral, com R$ 2.860,53, por conta das contratações feitas pela Petrobras, especialmente.

O menor salário médio de admissão, por sua vez, foi registrado na agropecuária, com R$ 1.391,77.

*Com Estadão Conteúdo

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