Em pronunciamento feito hoje (6) à noite em rede nacional, o presidente Jair Bolsonaro disse que "não há motivo para pânico" ao falar sobre o coronavírus. Ele também convocou a população e profissionais de saúde para trabalhar juntos no combate à doença.
No vídeo, o presidente disse ainda que determinou ações que buscam ampliar o funcionamento dos postos de saúde e que o Brasil reforçou o sistema de vigilância para evitar a entrada e proliferação do vírus por aqui.
Hoje, o ministério da Saúde atualizou a lista de casos do coronavírus no país. Agora são 13 casos. Há ainda 768 casos suspeitos.
Segundo a Agência Brasil, outros 189 casos foram descartados pelas autoridades de saúde. Desde o último balanço divulgado ontem (5), o número de confirmações passou de 9 para 13.
Reação do mercado
Diante do agravamento das incertezas quanto aos impactos econômicos do coronavírus, o Ibovespa caiu 4,14%, aos 97.996,77 pontos e fechou abaixo dos 100 mil pontos pela primeira vez desde 8 de outubro de 2019 — é, também, o menor nível de encerramento desde 27 de agosto, quando o índice marcava 97.276,19 pontos.
Ao contrário da bolsa, o dólar à vista teve mais uma semana de forte valorização ante o real. Hoje, a divisa americana até fechou em baixa de 0,38%, a R$ 4,6338, mas, na semana, saltou 3,10%.
Isso porque o surto de coronavírus provocou uma corrida dos investidores em busca de ativos mais seguros, o que levou a uma saída de moedas emergentes e aumento na demanda por dólares.
A semana também foi não foi boa para as bolsas dos Estados Unidos. O Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq terminaram a semana com perdas acumuladas. Acompanhe a nossa cobertura de mercados.